A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 171

Ponto de vista de Hayley:

Assim que Benjamin e eu deixamos a cabine, um grito estridente de Madeline ecoou pelo corredor.

Franzi a testa, sem entender o que estava acontecendo, mas antes que eu pudesse reagir, a porta do Quarto 2203 se escancarou.

De dentro saiu um homem vestindo apenas uma toalha, tropeçando desajeitadamente como se fugisse de algo terrível.

— Um lobisomem mestiço! — rosnou Hera, seu tom repleto de desprezo. — Agora faz sentido porque Madeline gritou assim!

Ignorei os comentários sarcásticos de Hera e voltei minha atenção para Benjamin, que ainda parecia abatido.

— Tem certeza de que está bem? — perguntei, preocupada, apoiando-o para garantir que não caísse.

— Estou bem — ele respondeu com firmeza, mas seu tom não me convenceu.

Apesar de sua teimosia, eu sabia que sua perna precisava de atenção médica urgente. Quanto mais rápido saíssemos daquele navio, melhor.

No entanto, antes que pudéssemos seguir caminho, uma grande comoção tomou conta do salão. A confusão e os murmúrios se espalharam rapidamente, chamando a atenção de todos.

Se eu não estivesse segurando Benjamin, teria corrido até lá para entender o que estava acontecendo.

Ponto de vista de Madeline:

Assim que empurrei aquele nojento lobisomem mestiço para longe, minha fúria explodiu.

Avancei contra Jessica e lhe desferi um tapa violento. O som ecoou pelo corredor.

— Sua desgraçada! Era esse o seu plano?!

Tudo estava meticulosamente organizado: Benjamin deveria ter vindo para o meu quarto, enquanto aquela idiota da Hayley seria drogada para passar a noite com aquele imprestável.

Mas algo deu terrivelmente errado. Alguém estava tentando me destruir!

Jessica permaneceu em silêncio, segurando o rosto marcado pelo tapa. Seu olhar me irritou ainda mais.

Sem hesitar, levantei a mão novamente e acertei outro tapa, ainda mais forte.

O estalo ressoou pelo corredor, atraindo ainda mais olhares.

Sophie correu para intervir.

— Madeline! O que está fazendo?! Isso não é culpa da Jessica!

Virei-me para ela com um olhar gélido.

— Ah, então deve ser sua, não é?!

Sem esperar por sua resposta, desferi outro tapa, dessa vez no rosto de Sophie.

Ela arregalou os olhos, surpresa com minha reação.

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