A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 237

Ponto de vista de Hayley:

Benjamin arqueou uma sobrancelha, um sorriso misterioso se formando em seus lábios enquanto tirava mais dinheiro e entregava à menina.

"Vou levar todas as flores."

Os olhos da garotinha brilharam de alegria. "Sério? Isso é maravilhoso! Obrigada! Desejo a vocês dois um final feliz!"

Ela deixou o cesto de flores e correu animada com o dinheiro.

Meu rosto ficou quente, e meu coração começou a bater mais rápido.

Hera não conseguia conter sua empolgação. "Hayley, nosso companheiro destinado claramente percebeu seus sentimentos por você! Ele está apaixonado por você!"

Senti um certo ceticismo com as palavras de Hera.

Benjamin sempre foi racional. Como Alfa da Alcateia da Meia-Noite, um dos líderes mais influentes, ele realmente poderia se apaixonar por alguém como eu—uma 'Ômega' sem um traço de beleza extraordinária?

Enquanto eu estava perdida em pensamentos, Benjamin estendeu as flores para mim.

"Você gosta delas?"

Olhei para o cesto de rosas vermelhas vibrantes. Elas eram tão lindas que negar seria pura hipocrisia.

Mas eu sabia o que dar rosas vermelhas significava. O que Benjamin queria dizer com esse gesto?

"Está ficando tarde. Devemos voltar," murmurei, desviando do assunto e evitando seu olhar.

Benjamin hesitou por um instante, como se percebesse algo. Então, com uma expressão tranquila, explicou:

"Sei que isso pode parecer inesperado, mas comprei as flores porque senti pena daquela menina. Era tarde demais para ela estar vendendo flores na rua."

Ao ouvir isso, percebi que talvez tivesse interpretado mal.

Rapidamente peguei as flores e segurei contra o peito. "São realmente bonitas."

Benjamin me observou atentamente por alguns segundos antes de dar um pequeno sorriso, quase imperceptível. "Se você gosta delas, são suas."

Sem responder, virei-me e caminhei para dentro. Quando cheguei a um ponto onde ele não podia mais me ver, um sorriso involuntário surgiu em meus lábios.

Voltamos juntos para casa, com o cesto de rosas em mãos.

Os criados trocaram olhares e sorrisos cúmplices ao nos verem entrar, e só então percebi como aquela cena poderia parecer para um observador externo.

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