A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 348

Ponto de vista de Hayley:

Tanner exibiu suas presas, e Teri imediatamente se calou.

— Nosso estúdio não tolera traições — declarou com frieza. — Não vou repetir.

Ela voltou-se para mim com um olhar suplicante, esperando clemência.

Mas eu a ignorei.

Sempre fui gentil com ela, oferecendo conselhos, orientação e apoio em seus projetos.

E ainda assim, ela escolheu me trair dessa forma.

Eu já estava sendo extremamente contida por não tê-la dilacerado ali mesmo por sua traição.

— Tanner, por favor, me escuta! Não é o que parece! — implorou Madeline, sua voz carregada de desespero.

Mas Tanner apenas a fitou com desprezo.

— Sra. Kilmer, em respeito aos anos de convivência, estou lhe oferecendo um último traço de dignidade. Vá embora agora, ou serei obrigado a envolver a polícia.

Os ombros de Madeline caíram. Ela permaneceu imóvel, tomada pela humilhação.

Por fim, Tanner chamou a segurança para escoltar Madeline e Nina para fora do estúdio.

Madeline ainda tentou, por diversas vezes, apelar por misericórdia, mas Tanner permaneceu impassível.

Com um simples gesto, ordenou que os guardas apressassem a saída delas.

Assim que ficaram sozinhos, Tanner voltou-se para mim. Sua expressão endurecida suavizou, dando lugar a um olhar sincero de arrependimento.

— Hayley, me desculpe. O vazamento do seu design foi responsabilidade minha. Assumo totalmente a culpa.

Olhei para o rascunho em minhas mãos por um momento, e sem hesitar, rasguei-o em pedaços.

— É só papel — disse, dando de ombros. — O que importa de verdade está aqui.

Toquei minha cabeça com leveza.

— Ninguém pode roubar o que está na minha mente.

Tanner assentiu com um sorriso de aprovação.

— Agora entendo por que Ben te escolheu como companheira — e por que está destinada a ser a futura Luna da Alcateia da Meia-Noite. Sua sabedoria é admirável.

— Sabedoria? — sorri com ironia. — Não sei se chamaria assim. Ainda estou furiosa por terem roubado meu design.

Sem esperar resposta, ele entrou calmamente, agachando-se para recolher os papéis amassados no chão.

Alisava cada um deles com cuidado, mesmo sabendo que eram apenas pedaços de ideias abandonadas.

O leve som dos papéis sendo manuseados me tirou do transe. Virei-me para ele, surpresa.

— O que está fazendo aqui? — perguntei.

Ele ergueu os olhos e encontrou meu olhar.

— Você nem reparou nas horas? Já está tarde — respondeu com suavidade. — Está na hora de irmos para casa.

Olhei para o relógio e, constrangida, percebi o quanto o tempo havia passado.

Cocei a nuca, um pouco sem jeito.

— Você tem razão. Não há mais nada urgente aqui. Vamos.

Mas, em vez de sair, Benjamin se aproximou e ficou atrás de mim.

— O que está fazendo? — perguntei, intrigada com sua aproximação repentina.

Antes que pudesse dizer mais alguma coisa, senti suas mãos firmes, mas gentis, pousarem sobre meus ombros.

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