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A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 395

PONTO DE VISTA de Hayley:

Assim que voltei para o meu quarto, toda a calma que eu havia forçado sumiu, dando lugar a uma tristeza sufocante.

Quando o vovô Southwell ainda estava entre nós, eu nunca precisei me preocupar com nada.

Mas agora, diante das palavras diretas de Odessa, ficou claro que ela, como mãe de Benjamin, não aceitava minha presença ao lado de seu filho.

Contudo, ele era meu companheiro destinado. Será que eu realmente conseguiria deixá-lo para trás?

Na manhã seguinte, acordei cedo.

Havia prometido a Tanner que ajudaria no estúdio hoje, então, depois do café da manhã, saí discretamente e pedi ao motorista que me levasse até lá.

— Hayley? Você por aqui tão cedo? — Tanner perguntou, surpreso ao me ver.

— Tinha um tempo livre, resolvi passar por aqui. Meu escritório ainda é o mesmo? — respondi.

— Separei um espaço maior pra você, vem, vou te mostrar.

Segui Tanner por um corredor amplo, até chegarmos ao final. Ele abriu a porta e revelou uma sala espaçosa, decorada com manequins exibindo vestidos de noiva em diferentes estilos.

— Aqui vai ser o seu cantinho neste verão. O que achou?

Entrei devagar, observando tudo, e logo me aproximei da enorme janela de vidro. A vista lá fora era deslumbrante, com a paisagem se estendendo por quilômetros.

— É maravilhoso. Trabalhar aqui vai ser um prazer — comentei, encantada.

Tanner sorriu, satisfeito.

— Eu sabia que você ia gostar. Esse espaço agora é seu.

— Pode deixar, chefe. Vou me dedicar ao máximo — prometi, animada.

— Ótimo. Qualquer coisa, me chama — disse ele antes de sair, me deixando sozinha.

Diante dos lápis coloridos e do bloco de papel à minha frente, senti a inspiração me invadir. Sentei-me e comecei a desenhar sem parar.

Thomas, meu assistente, sempre dizia que eu era uma viciada em trabalho — ele estava certo. Quando mergulhava em algo, perdia a noção do tempo.

Olhei para o relógio e arregalei os olhos.

— Já é quase uma hora?!

— É, e isso significa que você precisa almoçar — disse ele, cruzando os braços, divertido.

Me espreguicei e levantei.

— Tudo bem, estou indo agora.

Saí do estúdio e, com o celular em mãos, procurei um restaurante ali por perto. Pedi dois pratos principais e fui buscar.

Assim que a comida chegou, sentei para comer. No meio da refeição, meu telefone vibrou no bolso.

Um número desconhecido aparecia na tela.

Hesitei, mas atendi.

— Alô? Quem fala?

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