A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 407

PONTO DE VISTA de Hayley:

"Joguem ela no porta-malas." Foi a única coisa que consegui ouvir, dita por uma voz masculina.

Logo em seguida, várias mãos me levantaram e me empurraram para dentro do carro. O motor foi ligado e o veículo partiu.

...

PONTO DE VISTA de Benjamin:

Eu já havia tocado a campainha do apartamento de Hayley várias vezes, mas não houve qualquer resposta.

Meu lobo, Lawrence, não conseguia captar nem o mais fraco rastro do cheiro dela.

Olhei para o relógio. Já estava tarde... e ela ainda não tinha voltado para casa?

Peguei meu celular imediatamente e disquei seu número.

"Alô, o número que você está tentando alcançar está indisponível no momento..."

Uma preocupação crescente tomou conta de mim.

Liguei sem hesitar para Tanner.

"A Hayley ainda está no estúdio?"

Tanner respondeu: "Quando saí, ela ainda estava lá. Já deveria estar em casa. Por que a pergunta? Está tentando falar com ela?"

"O telefone dela está desligado," respondi, sentindo o peso da inquietação crescer em meu peito.

Desliguei antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa.

Sabendo que Hayley era uma Ômega, não consegui evitar o medo de que algo ruim tivesse acontecido com ela. Sem perder tempo, fui direto ao estúdio de design.

Quando cheguei, o ambiente estava completamente vazio.

Me aproximei do segurança da entrada. "Você viu uma jovem sair daqui recentemente?"

Ele pensou por um momento e respondeu: "Está falando da garota que costuma sair por último da sala de design do outro lado? Estranho... ela sai sempre a essa hora, mas hoje não a vi. Talvez ainda esteja lá dentro."

Olhei para o estúdio e a preocupação se intensificou.

Lawrence estava inquieto, como se pressentisse algo grave.

Corri até a porta do estúdio e a encontrei trancada. Bati, chamando por Hayley, mas não obtive resposta.

Logo Tanner chegou, ofegante.

"Ben, conseguiu encontrar a Hayley?"

"Você a viu?" perguntei direto.

Ele balançou a cabeça, visivelmente aflito.

"Você acha que algo aconteceu com ela?"

Essa possibilidade acendeu um alarme dentro de mim.

"O que houve exatamente?"

Subestimei meus inimigos.

Devia ter deixado Hera assumir o controle desde o início para derrotá-los.

"Ela acordou." Uma voz masculina, com tom repulsivo, ecoou perto de mim.

Congelei no mesmo instante.

"Melhor que esteja acordada. Fazer com ela consciente é muito mais divertido..."

"É isso aí! Quando ela começar a gritar, vai ser melhor ainda..."

"Calma aí, já estamos quase chegando. Mais alguns minutos."

"Você tá brincando? Olha só pra ela... tivemos sorte hoje."

Aquelas vozes repletas de vulgaridade e risos nojentos me fizeram tremer de nojo e raiva.

Tentei gritar, mas havia algo na minha boca que impedia qualquer som de sair.

Tudo o que eu podia fazer era lutar em silêncio para soltar as amarras em meus pulsos.

De repente, o carro passou por um solavanco. Minha cabeça bateu com força na lateral da porta, arrancando de mim um gemido abafado de dor.

O veículo claramente saía de uma área movimentada, entrando em um caminho mais isolado.

Não fazia ideia de quando Hera despertaria, mas se eu quisesse sair dali com vida, teria que confiar apenas em mim mesma.