Ponto de vista de Hayley:
Ela continuou negando com veemência, sua voz defensiva: "Eu não sei do que você está falando. Não fiz nada."
Não consegui conter uma risada. "Pode negar o quanto quiser, mas nós duas sabemos o que aconteceu. Ouvi dizer que há câmeras nos corredores perto da sala de conferências. Talvez tenham captado alguma coisa."
Deixei a frase no ar por alguns segundos, observando o rosto dela ficar vermelho de desconforto.
"Ou, se preferir, posso ir direto falar com o professor administrador. Não seria difícil descobrir a verdade. Nesse caso, você poderia ser expulsa… ou rebaixada para Ômega, como eu. Imagino que isso seria bem difícil para você engolir, não é?"
Kirsty deu um passo para trás, quase tropeçando. Sua voz tremeu: "V-você não está falando sério..."
Notei o suor se formando em sua testa. Ela estava nitidamente abalada.
Então, de repente, um sorriso ácido surgiu em seu rosto. "Mesmo que tenha sido eu, o que você vai fazer? Você está aqui, ilesa. Quem pode provar que fui eu?"
Cruzei os braços, fria e irônica. "Então você está admitindo?"
Nesse momento, tirei o celular do bolso e, com um toque, revelei a gravação em andamento na tela.
O rosto dela empalideceu, os olhos arregalados enquanto apontava para mim, chocada. "V-você..."
Pausei a gravação e a salvei com calma.
"Na verdade," falei com um sorriso tranquilo, "não existem câmeras nos corredores. Eu inventei isso só para ver se você confessava. Mas agora, tenho provas de verdade."
Kirsty avançou tentando pegar meu telefone, o desespero estampado em seus olhos. "Me dá isso!"
Mas fui mais rápida e recuei, mantendo o celular fora de seu alcance.
"Kirsty, eu achava que você era só mimada, alguém que não sabia lidar com frustrações. Mas agora, vejo que estava enganada sobre você."
"O que você quer de mim, Hayley?" ela explodiu, sua voz carregada de frustração.
"Não muito," respondi com frieza. "Apenas que entenda que agora está nas minhas mãos. Se tentar qualquer coisa de novo, essa gravação será divulgada."
"Você não faria isso!" Ela me encarou com raiva, seus olhos selvagens como os de um lobo prestes a atacar.
Mantive meu olhar firme. "Tenta pra ver."
Foi ali que ela percebeu que eu não estava blefando.
Seus lábios se contraíram, e ela finalmente cedeu, sussurrando: "Eu não vou fazer mais nada. Por favor, delete a gravação."
Pensei por alguns instantes. Deletar agora seria um risco — quem sabe o que mais ela poderia aprontar? Era melhor manter aquilo como garantia.
Analisei seu pedido e respondi: "Ainda não vou apagar. Seu comportamento daqui pra frente vai decidir se essa gravação continua em segredo. Se você agir como deve, ninguém nunca vai saber. Mas se errar de novo..."
Antes que eu pudesse terminar, ela me interrompeu rapidamente: "Não vai acontecer de novo, eu juro. Só... por favor, não divulgue."
O medo nos olhos dela era visível. Isso já bastava para mantê-la controlada por enquanto.
"Está bem. Temos um acordo."
Dei meia-volta e a deixei ali, com os nervos à flor da pele.
Pelo menos por enquanto, ela não me causaria mais problemas.
Com um alívio inesperado por ter resolvido a situação, tirei meu celular e enviei uma mensagem para Benjamin:
"Problema resolvido. Pode ficar tranquilo."
Poucos segundos depois, ele respondeu:
"Ok!"
...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Promessa da Alfa Feminina
Porque os capítulos do 220 em diante estão bloqueados?...
Olha o livro é bom, mas está se tornando chato, ela não fala verdade pra ele, que amor é esse? Esconde as coisas mais importantes da vida dela, acho que se o Benjamim largar dela, merece, porque amor de verdade, é baseado em confiança e sem segredos. Ele é alfa tbm, sabe se defender, então acho que nessa parte a autora está muito errada, pelo menos pra ele o noivo, ela devia ser honesta, se não melhor ela viver sozinha, porque isso que ela sente não é amor, porque ela não confia nele. Por isso o livro está se tornando chato demais, muitas mentiras em um relacionamento...
Cadê o restante dos capítulos??...