A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 465

Ponto de vista de Hayley:

Antes mesmo que Freya respondesse, adiantei-me com firmeza: "Se você está falando de fingir ser sua irmã novamente, sinto muito, não posso aceitar."

Para minha surpresa, Freya começou a chorar. Segurou minha mão com força, sua voz suplicante.

"Minha vida familiar está um caos. Meu pai e meu irmão ainda estão no hospital, e minha mãe é tudo o que me resta. Por favor, me ajude... por favor."

Apesar de ser uma Alfa treinada, com anos de preparação rígida e uma postura firme, sempre tive um coração sensível. Ver alguém chorar na minha frente era suficiente para quebrar minha armadura emocional.

Hera, minha loba, sempre me dizia para ser mais fria, manter distância. Mas eu simplesmente não conseguia. A dor de Freya mexia comigo de novo.

Ela continuou: "A maior tristeza da minha mãe foi perder minha irmã. Quando está confusa, ela chama pelo nome dela... e sempre achou que você era essa filha. Por favor, só mais uma vez. Só finja ser ela na frente da minha mãe. É só uma vez por semana. Eu te pagarei um milhão como recompensa."

Um milhão era uma quantia absurda para qualquer estudante comum. Mas como Alfa da Matilha das Sombras e dona de um império empresarial próprio, dinheiro nunca foi uma preocupação.

Fui direta: "Se isso é por causa do seu amor de filha, eu posso ajudar. Mas se estiver tratando isso como uma simples troca de favores, então não conte comigo."

Freya pareceu confusa. "Desculpe... não entendi o que quis dizer."

Expliquei: "Posso fazer isso porque quero, porque acho certo. Mas não vejo esse tipo de coisa — um laço entre mãe e filha — como algo que se compre. Isso não é uma transação."

Freya ficou em silêncio por um momento antes de acenar com a cabeça, compreendendo. "Entendi. Me perdoe se me expressei mal. Não foi minha intenção. Só queria mostrar minha gratidão da forma que posso."

Entramos na casa, e logo um dos funcionários se aproximou. "Sra. Sander, a Sra. Laurel retornou."

Freya congelou por um instante, mas rapidamente se recompôs. Virando-se para mim, pediu: "Desculpe, Srta. Carson, minha avó chegou. Preciso recebê-la. Posso pedir a alguém da equipe para acompanhá-la até o sótão?"

"Claro," respondi com naturalidade.

Freya então passou as instruções a um funcionário, que me conduziu até o último andar. Ele abriu a porta do sótão e, com um gesto respeitoso, disse: "Srta. Carson, por aqui, por favor."

Assenti em agradecimento e entrei.