A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 48

Ponto de Vista de Hayley:

— É simples — declarei com firmeza. — A pessoa para quem você realmente deve desculpas não sou eu.

Pausei por um momento, deixando minhas palavras pesarem no ar antes de continuar:

— Primeiro, você deve se desculpar com Christopher. Ele confiava em você como amigo, e você o decepcionou.

— Em segundo lugar, peça desculpas ao seu pai. Na frente de todos, você não apenas se humilhou, mas também o envergonhou.

— E, por último, deve um pedido de desculpas a todos aqui. Sua encenação ridícula interrompeu o evento e desperdiçou o tempo de todos. Sinceramente, estou envergonhada por você.

— Você! — O rosto de Madeline ficou vermelho de raiva, mas ela não conseguiu formular uma resposta.

Os convidados ao redor murmuravam, e percebi que alguns me olhavam com admiração.

— Ela tem um bom senso de justiça.

— Impressionante. Ela é muito mais sensata do que eu esperava.

George me lançou um sorriso satisfeito.

— Estou orgulhoso de você, Hayz.

Ele então fez um gesto para que eu o acompanhasse.

— Vamos voltar para dentro.

Entendi que ele estava dando aos Kilmers uma chance de salvar as aparências, então apenas assenti e segui com ele.

Enquanto caminhávamos para o salão principal, vi o pai de Madeline repreendendo-a discretamente.

Assim que entramos, fui cercada por lobos de alto escalão, todos ansiosos para conversar comigo.

No canto do olho, notei Benjamin, imponente no centro da sala. Suas palavras em minha defesa ecoaram em minha mente, e, antes que percebesse, meu olhar permaneceu nele por um segundo a mais do que deveria.

Para minha surpresa, naquele instante, Benjamin virou a cabeça e nossos olhos se encontraram.

Eu rapidamente desviei o olhar, sentindo um frio repentino no estômago. Mas antes que eu pudesse me recompor, vi Benjamin começar a se aproximar, sua presença de Alfa dominando o espaço ao redor.

Hera, dentro de mim, estava em êxtase. Meu coração acelerou.

Fiquei paralisada. Eu queria sair dali, mas minhas pernas se recusavam a obedecer.

Em poucos segundos, Benjamin estava diante de mim. Sua voz profunda e suave carregava um toque de preocupação.

— Você está bem?

Levantei o olhar e sorri.

— Estou bem. Obrigada por me ajudar mais cedo.

Ele ficou em silêncio por um momento, me estudando antes de perguntar:

— Você conhece Thomas?

Meu corpo ficou tenso. Será que ele havia descoberto algo?

Mantendo minha expressão serena, respondi com naturalidade:

— Nos conhecemos na festa. Por quê? Há algo errado?