A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 538

Ponto de vista de Hayley:

Assim que eles se afastaram, voltei para minha mesa.

Depois de terminarmos a refeição e sairmos do restaurante, fiquei surpresa ao ver Daniel e Kirsty ainda discutindo na viela em frente.

Não queria me envolver em mais confusão, então permaneci na calçada, esperando Mira buscar o carro. Loretta teve que sair mais cedo por causa de um assunto familiar.

De repente, uma van preta apareceu e parou na entrada da viela do outro lado da rua.

Antes que eu pudesse reagir, um grupo de homens desceu rapidamente e empurrou Kirsty para dentro da van, que partiu em alta velocidade.

Nesse exato momento, os freios de um carro chiaram, e Mira parou bem na minha frente.

"Entre! Aquela garota está em perigo. Temos que verificar," ordenou ela, usando óculos escuros e indicando o banco do passageiro.

Apesar do choque inicial, reagi rápido e entrei no carro.

Mira dirigia com habilidade impressionante. Em poucos minutos, estávamos na pista elevada, seguindo discretamente a van.

Para não levantar suspeitas, mantivemos uma distância segura, nos misturando ao fluxo de veículos.

Cerca de uma hora depois, a van fez uma curva em direção a uma área mais isolada. Mesmo seguindo de perto, acabamos perdendo-os em uma bifurcação complicada.

Sem opção, deixamos o carro e começamos a perguntar por direções a pedestres, continuando a busca a pé.

Finalmente, encontramos o carro de Daniel estacionado em frente a uma casa velha e malconservada.

Quando me aproximei, a van repentinamente deu partida e arrancou, desaparecendo em uma curva.

Infelizmente, ela não apenas perdeu o bebê, como também foi informada de que não poderia mais ter filhos.

O clima no hospital estava pesado, e uma forte dor de cabeça começou a se formar em minha têmpora. Decidi sair um pouco.

Ao me virar para deixar o corredor, percebi um homem alto e barbudo parado próximo à porta, com expressão inquieta.

Quando percebeu que eu o observava, tentou se afastar discretamente.

Algo me pareceu estranho. Abri a porta para verificar e vi que ele não havia saído de fato — estava apenas em um ponto onde eu não podia vê-lo.

Era alto, imponente, com aparência rude, mas havia algo em sua presença que despertava uma sensação inesperada de confiança.

"Você está procurando alguém?" perguntei, com gentileza.