Ponto de vista de Hayley:
— É este!
Os olhos da mulher brilharam ao ver o número do quarto, e ela apertou o braço do homem ao lado com entusiasmo. Eles trocaram um olhar vitorioso, e ela esticou a mão para abrir a porta atrás de mim.
— Nem mais um passo! — exclamei, os sentidos em alerta. — Quem são vocês?
O olhar convencido que compartilharam denunciava suas intenções — havia algo de oportunista e premeditado ali.
Hera não demorou a reagir. Desde que se aproximaram, ela irradiava repulsa, reforçando a sensação de que eles representavam perigo.
A mulher parou, seu sorriso vacilando. Me analisou dos pés à cabeça com desdém antes de dizer: — Somos da família do paciente. E você, quem é?
— Família? — levantei uma sobrancelha, mantendo a neutralidade na expressão enquanto os avaliava com atenção.
Os Carsons nunca foram uma família extensa, e todos os membros próximos eram bem conhecidos. Eu nunca tinha visto esses dois na vida.
As roupas que usavam eram simples demais para quem realmente tivesse ligação conosco. Parentes distantes? Pouco provável.
Enquanto eu ponderava, o homem, que permanecia em silêncio até então, deu um passo à frente e afastou a mulher.
— Eu sou o filho do paciente — disse com arrogância. — Justin Carson.
— Viemos visitar minha mãe. E vocês dois, por que estão parados aí na frente do quarto dela?
O tom presunçoso quase me arrancou uma risada.
Filho da paciente?
Era piada?
Nem sequer tentaram tornar a mentira crível. Nem se preocuparam em verificar os fatos. A avó teve um filho, sim, mas ele faleceu há mais de dez anos. Não havia a menor chance de esse homem estar dizendo a verdade.
Eles só poderiam ter ouvido sobre o estado de saúde dela e decidiram tentar a sorte, querendo abocanhar parte da fortuna dos Carsons.
Irritado com minha hesitação, Justin me lançou um olhar de desprezo. — Mulher doida...
— Mas infelizmente, eu não tenho lobo. Não posso enfrentá-la. Se eu tentar intervir, ela pode se virar contra mim, e aí eu vou pagar o preço.
— Pode deixar — gabou-se Justin. — Comigo aqui, você não corre risco.
— Você sabe com quem está lidando? Nós somos os Carsons, família dominante da Matilha das Sombras! Temos dinheiro! Se me ajudar, vou colocar os guerreiros Beta da matilha atrás dessa mulher!
Assim que terminou de falar, apertei ainda mais. Ele gritou de dor.
— Como é que você é tão forte? Você é só uma Ômega, igual a mim! — gritou, tentando se soltar.
— May! Vai buscar a segurança, rápido! — berrou para a mulher ao lado, que tremia feito vara verde.
— Tudo bem! Tudo bem! — May respondeu, girando o corpo para correr escada abaixo.
Mas antes que pudesse dar o primeiro passo, uma mão firme surgiu à frente, bloqueando sua saída.
Benjamin se ergueu diante dela, a expressão fechada. Sua aura de Alfa tomou conta do ambiente, e seus olhos de lobo brilharam com intensidade cortante ao fitá-la.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Promessa da Alfa Feminina
Porque os capítulos do 220 em diante estão bloqueados?...
Olha o livro é bom, mas está se tornando chato, ela não fala verdade pra ele, que amor é esse? Esconde as coisas mais importantes da vida dela, acho que se o Benjamim largar dela, merece, porque amor de verdade, é baseado em confiança e sem segredos. Ele é alfa tbm, sabe se defender, então acho que nessa parte a autora está muito errada, pelo menos pra ele o noivo, ela devia ser honesta, se não melhor ela viver sozinha, porque isso que ela sente não é amor, porque ela não confia nele. Por isso o livro está se tornando chato demais, muitas mentiras em um relacionamento...
Cadê o restante dos capítulos??...