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A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 816

POV de Hayley:

Abri a mensagem — como eu já imaginava, era sobre a festa de aniversário dos Bennett.

“Venha conosco ao banquete dos Bennett amanhã à noite.”

Era uma ordem seca. Não havia pedido de opinião. E ainda assim, ele me colocou junto com a Freya e ele mesmo como “nós”.

Fiquei olhando para a mensagem, dei um sorriso de desdém e nem me dei ao trabalho de responder.

Nesse instante, apareceu um pedido de amizade do Truman. Recusei e mandei uma mensagem de volta. “Já tenho compromisso amanhã. Arrume outra companhia.”

Ele respondeu quase na mesma hora: “Com quem? Quem mais teria coragem de te tirar de mim?”

Olhei para a tela com frieza. Esse cara realmente se achava.

Eu não pretendia responder, mas as mensagens continuaram chegando.

“Que horas? Onde? Vai ver nem vamos nos cruzar. Só fazer uma coisa por dia é um desperdício.

“Amanhã às 14h, no Centro Internacional. Termina até as 18h. E você, Srta. Sander?

“Fala sério, com toda essa minha dedicação, não mereço ao menos uma chance?”

Quando ele finalmente mandou “Vamos mesmo ficar trocando mensagem assim pra sempre?”, acabei aceitando o pedido de amizade dele.

Não tinha outro motivo. Só que conversar desse jeito com ele era irritante demais.

Quase imediatamente, ele ligou.

Coloquei no viva-voz e fui direta: “Você espera mesmo que eu acredite que é só sobre uma festa? Que não existe mais ninguém no mundo que possa ser seu par?”

“Você não acredita, mas isso não faz ser mentira. Srta. Sander, eu posso usar meus contatos como Alfa da Alcateia Grimmoon... e te ajudar a encontrar aquele seu amigo médico desaparecido.

“Considere como um presente extra. Então — o que me diz?” ele perguntou, sério.

“Isso é só conversa fiada,” murmurei, irritada, e desliguei sem hesitar.

Naquela noite, um lobisomem de alto escalão que eu não conhecia apareceu na minha porta.

Saí e olhei para o homem de meia-idade de smoking parado ao pé da escada. “E você é?”

“Sou o mordomo dos Bennett — Salazar Bennett.” Ele fez uma reverência educada.

“Sr. Bennett, o que deseja?” perguntei, franzindo a testa.

Ele ergueu uma caixa de presente ornamentada. “A Srta. Walton sabe que você está ocupada e talvez não tenha tido tempo de preparar um vestido para amanhã, então ela mesma escolheu um para você e para a Srta. Freya. Também me pediu para garantir que fosse entregue pessoalmente.”

Isso me pegou de surpresa. Celine? A mesma Celine que eu humilhei no shopping menos de dois dias atrás? Agora, de repente, toda gentil e generosa?

Ah, claro. Ela com certeza está tramando alguma coisa.

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