Natanael não podia acreditar em seus ouvidos, "O que você disse?".
"Não é que eu não tenha pensado em te dar uma chance, mas mesmo agora, você ainda quer que eu assuma a culpa. Nate, eu te pareço tão estúpida assim?" A voz de Lilian estava gelada. Havia um sorriso sarcástico nos cantos de seus lábios.
Ele sentiu um calafrio em seu coração. Percebeu que a mulher diante dele era uma estranha. Ela não era mais a pessoa que ele conhecia há vários anos. Ela se tornou tão afiada, indescritível e muito incontrolável.
"Lili, o que você quer dizer? Você não acredita mais em mim?"
"Confiei tanto em você e, confesso, fui totalmente envolvida pela sua lábia, não queria ver porque te amava". Fez uma breve pausa, e continuou: "Na realidade, hoje sou muito grata por não ter um contrato formal com você. E reforço com muita certeza que a SUA empresa MN Inc. não tem nada a ver comigo".
Ela enfatizou a palavra “SUA” enquanto levantava o pé para passar por ele e sair.
Natanael agarrou seu braço. Não conseguiu entender as palavras de Lilian, mas sabia que não podia deixá-la ir ainda.
"Você ainda está me culpando por não assinar um contrato formal com você?" Ele perguntou timidamente: "Não seja tão imatura! Se é isso que importa para você, deveria ter me falado. Por que está causando tanto estardalhaço por isso?”.
“A MN Inc. é minha. Não é sua também? Ela é nossa! Percebe que está nos colocando em situação complexa e sem solução?”. Ele apertou ainda mais seus braços, fazendo-a sentir dor.
Lilian franziu a testa, "Me solte!".
"Se você não falar claramente o que está acontecendo, não vou deixá-la sair daqui."
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