A Protegida do Sr. Russell romance Capítulo 350

“Você não tem o direito de fazer perguntas. Apenas responda e logo! O que você quer comigo?". Ela exigiu enquanto pisava nas costas de Cristiano.

"E-eu...". Ele respirou fundo e cuspiu sangue quando exalou. Na altura dos fatos, já havia perdido tudo e não tinha nada a temer, então resolveu confessar tudo a ela.

“Quem colocou você nisso? Foi Mel? Nate? Ou foi outra pessoa?”. Lilian estreitou os olhos para Cristiano e acrescentou força ao pé que pisava nele.

Se fossem aqueles dois, ela seria capaz de lidar com eles de forma independente. No entanto, se fosse qualquer outra pessoa, ela precisaria ter cuidado, pois não sabia de suas intenções.

“Ninguém me colocou nisso. Eu só queria usar você! Você é uma vadia que foi abandonada por Natanael. Por que você está agindo de forma arrogante e se recusando a dormir comigo? Vou garantir que você…”.

Antes de terminar a frase, Lilian levantou o pé e pisou nele novamente, fazendo-o cuspir mais sangue. "Canalha, sem noção!".

‘Ele é uma vergonha para todos os perfumistas! Não deveria ser considerado um! '. Ela estava chateada e continuou colocando força nas costas de Cristiano para que ele nem tentasse se levantar.

Lilian olhou para o relógio. Já era tempo de a polícia aparecer. Quando ela abriu a porta para Cristiano, havia chamado à polícia. Mesmo que não soubesse o local exato onde estava encarcerada, informou a eles estimativas de localização.

Afinal ela sabia que não poderia permitir que esse idiota andasse livre.

“Hah, deixe-me dizer uma coisa, Lilian! Só porque você é boa em autodefesa não significa que você será uma perfumista incrível!”. Ele se virou ainda no chão. Tinha desistido completamente de lutar.

Ele continuou: “Estabelecer-se nesta indústria não é tão simples quanto pensa, especialmente para pessoas do seu país! A sua classificação como perfumista é a mais baixa e nunca terá sucesso! Nunca!”.

"Mais baixa, hein?". A voz fria e ameaçadora de Lilian soou quando seu olhar se moveu do rosto sangrento de Cristiano para a área abaixo de sua cintura. Ela se sentiu totalmente enojada quando se lembrou do que ele planejara fazer com ela. Ela levantou o pé e pisou com força nessa parte de seu corpo.

"Aiiiiiiiiiiii!" O rosto de Cristiano era uma careta de dor excruciante. Ele só conseguiu cobrir seu membro e rolar no chão de dor, mesmo querendo arrebentá-la de qualquer maneira.

“Ser desprezível e nojento!” Lilian cuspiu. Ela estava prestes a se afastar quando seus sentidos aguçados perceberam que algo estava errado. Moveu-se para a esquerda em uma fração de segundos e evitou receber o tiro que quase a atingiu.

"Mova-se! Mate ela! Não a deixe escapar!”. A voz era de Dominique, que gritava do quarto loucamente, enquanto tiros eram disparados na direção de Lilian.

Ela ficou surpresa que ele pudesse se recuperar tão cedo. Rapidamente se escondeu atrás das mesas caídas e pensou: 'Pode ser porque ele teve tempo suficiente para recuperar a compostura’.

Afinal, Lilian vinha negligenciando sua prática já há dois anos. Embora seu corpo estivesse começando a se lembrar de como era lutar, sua força e precisão precisavam de tempo para se recuperar. Ficou chateada por ter sido descuidada ao lidar com eles.

Ela percebeu que havia outra voz. Provavelmente era Jô, o homem de óculos escuros. Ele foi amarrado muito rápido e sem muita precisão, certamente facilitou que Dominique o libertasse. Apenas o motorista, Leonel, permaneceu na sala.

“Saia, sua vadia! Eu vou matar você!". Dominique continuou gritando loucamente. Ele nunca havia sido tão humilhado, embora houvesse momentos em que seu alvo pudesse escapar.

Enquanto os tiros eram disparados continuamente, Cristiano deitado no chão esforçou-se para levantar e com uma prancha de madeira que conseguiu pegar tentou se proteger. Ele riu: "Lilian, você não vai escapar desta vez!".

Ironicamente, Lilian estava calma e controlada, já os homens estavam em um estado de loucura total. Ela analisou cuidadosamente a situação na sala através do pequeno espaço entre os sofás e sorriu: “Infelizmente, são vocês que não irão escapar!”.

De repente, um som alto ecoou pela área quando ela estava prestes a atacar.

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