A Protegida do Sr. Russell romance Capítulo 71

Lilian havia ficado a tarde toda no laboratório, mal parou para beber água. Ela era uma trabalhadora muito entusiástica e bloqueava todas as distrações externas quando estava absorta em seu trabalho.

Percebeu que já estava escuro apenas quando alguém bateu na porta do laboratório, incitando-a a sair. A tarefa era mais difícil do que o esperado e ela calculou mal o tempo que levaria.

Julia havia lhe dado três dias, e ela fez seus planos levando em conta seus hábitos no antigo laboratório. Ela não havia considerado não poder ficar até tão tarde quanto desejava.

Ela teve que sair na hora. Ninguém estava autorizado a pernoitar na empresa, exceto o pessoal de plantão. Afinal, havia uma preocupação com o sigilo das informações. Ela tinha permissão para estar apenas neste laboratório, por exemplo.

Ela tirou o casaco, o capacete e as luvas antes de lavar as mãos várias vezes. Já passava das oito e o céu estava escuro. Julia havia ido embora há muito tempo. Afinal ela não precisava esperar por Lilian, esperava apenas os resultados do teste.

Ela parou na frente do prédio e viu que a maioria das luzes estava apagada. A iluminação das ruas era ruim e a estrada parecia bem escura. Não havia muitos carros passando, tampouco passaria algum táxi.

Com um suspiro, Lilian pegou o telefone e tentou chamar um carro pelo aplicativo. Considerando que não havia motoristas por perto, não encontrou nenhum disponível. Olhou então para o mapa e viu que a dois quilômetros havia uma pequena cidade onde poderia conseguir um carro.

Sem outra opção, ela só podia caminhar até lá. A calçada facilitava a caminhada, mas com o céu escuro e ninguém por perto, era deserta e escura.

Ela deu apenas alguns passos quando ouviu um fraco motor de carro atrás dela. Ela se virou e pôde ver vagamente um veículo de cor escura que parecia um carro particular. Moveu-se para o lado para se distanciar.

No entanto, o carro seguia muito próximo a ela, estava ao seu lado e parou de repente com um som estridente.

“Ai!”

Ela instintivamente saltou para o lado, mas perdeu o equilíbrio e caiu. Ela caiu no chão e sentiu uma dor aguda no tornozelo.

Droga!

O carro parou e alguém abriu a porta para sair do veículo. Lilian se sentiu nervosa, com raiva e com medo.

Ela não pôde deixar de repreender a pessoa que se aproximava dela enquanto olhava para cima: "Você não sabe dirigir?”.

"Por que você pulou para o lado?"

Ela ficou atordoada quando viu que era Alexandre parado diante dela. Fez um beicinho, pois não tinha certeza se deveria chorar ou rir.

"P-por que você está aqui?"

Sentiu-se culpado, poderia tê-la avisado que estava indo buscá-la, mas não o fez e acabou criando uma situação de pânico sem necessidade.

“Quem mais você pensa que é?”

Alexandre se agachou na frente de Lilian para checar seus pés sob a luz do farol do carro. "Você está ferida?"

"Estou bem. É apenas uma pequena torsão”. Conseguiu se levantar com a ajuda de Alexandre e ao entrar no carro se sentiu mais à vontade.

Já no carro, ele pediu a Eduardo, seu motorista: "Podemos ir".

“Qual perna você torceu?” Alexandre perguntou assim que o carro começou a se mover.

Lilian ficou sem palavras com a pergunta dele. Ele queria que ela mostrasse os pés quando outras pessoas estivessem no carro?

"Está bem. Posso esperar até voltarmos,” Lilian inconscientemente tocou seu tornozelo enquanto respondia com uma voz suave.

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