A Rebeldia da Esposa Desprezada romance Capítulo 324

Não esperava que o pequeno já tivesse crescido tanto assim.

A carne em suas pequenas nádegas, sentada ali, amontoava-se densamente, mostrando que não faltaram boas refeições.

Ele foi cuidado muito bem.

Os olhos de Flávia Almeida brilharam de surpresa.

"O zelador do parque cuidou dele, o Loteamento Céu Azul frequentemente tem atividades comerciais, então a comida dele é boa, olha só," Marcelo Lopes apertou a pele do pescoço do cachorro, "virou um botijão de gás."

Flávia Almeida...

Flávia Almeida lançou-lhe um olhar fulminante, "A botija de gás da sua casa é assim tão fofa?"

Marcelo Lopes sorriu levemente, levantando os olhos, "Não te enganei."

Flávia Almeida ficou perplexa por um momento.

Logo entendeu, Marcelo Lopes estava falando de cachorro.

Quando não encontraram o cachorro e ela voltou para casa, acabou discutindo com Marcelo Lopes. Claro, foi um monólogo, ela chamando Marcelo Lopes de mentiroso, insensível, enquanto Marcelo Lopes apenas disse que realmente tinha encontrado alguém para o adotar, acreditasse em quem quisesse.

Flávia Almeida mordeu o lábio, "Por que você não me mostrou naquela hora?"

"Naquele momento," Marcelo Lopes hesitou, "não tinha certeza se ele sobreviveria."

Não é fácil cuidar de um filhote que ainda não foi desmamado, e naquela época, quando foi encontrado, o cachorro tinha sido infetado com parvo-virose, parecia que não sobreviveria.

Marcelo Lopes também não tinha esperanças, apenas pagou um pouco para que o zelador do parque o levasse ao veterinário.

Inesperadamente, esse pequeno vira-lata teve uma força vital incrivelmente forte, e depois de alguns meses de tratamento, milagrosamente se recuperou.

Quando Marcelo Lopes veio visitar, o zelador pensou que ele levaria o cachorro para casa, e se sentiu relutante em se separar.

Marcelo Lopes queria levá-lo, mas ele é alérgico a pelos de animais, senão, com o amor de Flávia Almeida por animais fofos, a casa deles já estaria cheia de gatos e cachorros.

Ele não o levou, apenas ia de vez em quando para alimentá-lo. Esse pequeno cachorro, astuto, parecia saber quem o tinha salvo, sempre mostrava a barriga quando via Marcelo Lopes.

Marcelo Lopes disse, "Não podemos ter um cachorro em casa, mas posso trazer você aqui para vê-lo frequentemente."

Flávia Almeida, acariciando o pelo do cachorro, lançou-lhe um olhar, "Na sua casa talvez não, mas na minha podemos ter."

Marcelo Lopes franziu a testa, "No lugar onde você mora, que nem banheiro tem tamanho decente, já é apertado para duas pessoas, e você ainda quer ter um cachorro?"

Flávia Almeida o encarou, "Eu até queria trocar por uma casa maior, quem me fez perder a qualificação para comprar uma casa? Eu quero saber, quando você vai comigo ao cartório transferir a propriedade?"

Marcelo Lopes congelou, "Estou livre a qualquer momento, mas, essas duas propriedades não têm dois anos, você sabe quanto é a taxa de transferência?"

Flávia Almeida, comprando sua primeira casa, anteriormente, quando estava comprando, aquela casa tinha mais de dois anos, mas menos de cinco, e a taxa de transferência era dividida entre as partes, então não parecia tanto, embora no final não tivesse comprado.

Mas como a casa de Marcelo Lopes não tinha dois anos, Flávia Almeida estava um pouco incerta, "Quanto?"

"Não muito," Marcelo Lopes disse casualmente, "Uns vinte milhões para começar."

Flávia Almeida sentiu uma veia pulsar em sua têmpora.

"E como você transferiu para o meu nome naquela vez?" Vinte milhões para brincar?

"Naquela época éramos casados, só precisávamos pagar oitenta reais de taxa administrativa," Marcelo Lopes a olhou, "Senão, podemos nos casar de novo, com oitenta reais, você pode transferir para o seu nome de novo, economizando vinte milhões."

Flávia Almeida...

Que ideia mais absurda é essa?

"Essa casa nem foi um pedido meu, por que eu deveria pagar a taxa de transferência?"

Marcelo Lopes falou calmamente, "Não estou pedindo para você pagar tudo sozinho, ambas as partes devem compartilhar a responsabilidade, você só precisa contribuir com dez milhões."

Flávia Almeida respondeu irritada, "Não tenho nem mil reais!"