A Rebeldia da Esposa Desprezada romance Capítulo 370

Assim que entrou no carro, Flávia Almeida ficou atônita.

Havia uma mesa posta no carro, e no meio da mesa havia um castiçal, ao lado do qual havia um pequeno vaso com uma rosa branca.

Flávia Almeida comentou: "Quem foi o homem antiquado que preparou esse jantar à luz de velas?"

Marcelo Lopes...

Flávia Almeida se virou para ele e, de repente, ficou em silêncio.

Ela abriu a boca, querendo dizer algo, mas seu estômago começou a roncar antes que ela pudesse falar.

Marcelo Lopes olhou para ela: "Sua barriga é mais honesta do que sua boca".

Flávia Almeida...

Ela passou a mão nos cabelos, sentindo-se de repente muito fora de seu elemento.

Conhecendo Marcelo Lopes por tantos anos, ele nunca teve um pingo de romantismo.

No aniversário dele, um ano, ela comprou uma fantasia de coelhinha, tentando fazê-lo sorrir.

Mesmo vestido assim, Marcelo Lopes começou a discutir se a fantasia era de coelho ou de raposa, pois as orelhas no arco da cabeça eram muito curtas, fazendo-o pensar em uma raposa.

Flávia Almeida ficou sem palavras, pois argumentou que a cauda da fantasia era claramente de coelho, não poderia ser de raposa.

Mas o sempre factual Presidente Lopes trouxe uma avalanche de informações para provar que as orelhas eram, de fato, de raposa.

E quanto ao rabo de coelho, provavelmente foi um erro do fabricante, que misturou duas fantasias.

Apesar de, no final, ter se provado que Marcelo Lopes estava certo, e a fantasia e o arco realmente não combinavam...

Mas quem, em momentos como esse, discutiria se uma peça de roupa era feita de coelho ou de raposa?

Marcelo Lopes era completamente avesso ao romantismo. Se você fala em reencarnação, ele discute teorias moleculares, desde a grande explosão até a evolução humana;

Na verdade, quando Marcelo Lopes a chamou, ela tinha acabado de beber água e não estava com muita fome, mas o cheiro da comida despertou imediatamente os vermes gulosos em seu estômago, que se agitava sem parar.

A princípio, Flávia Almeida pretendia recusar educadamente, mas, naquele momento, não resistiu e começou a comer.

A panela continha sopa de pombo, deliciosamente fresca e suculenta.

Havia seis pratos pequenos na mesa, e Marcelo Lopes abriu cada um deles. Cada prato não era grande, mas eram todos muito delicados, sem nada muito pesado, uma harmonia entre pratos leves e pesados, todos apetitosos à vista.

Marcelo Lopes sentou à frente, usando os talheres para servir mais comida no prato dela.

Flávia Almeida se concentrou em comer, sem dizer uma palavra o tempo todo, sem saber exatamente o que dizer.

Ela não era cega e podia ver claramente as intenções de Marcelo Lopes durante esse tempo.

No entanto, seu coração estava confuso, de fato, às vezes ela tentava evitar Marcelo Lopes de propósito.