A Rebeldia da Esposa Desprezada romance Capítulo 393

A bela mulher ficou ligeiramente surpresa e logo depois sorriu e se afastou.

Em lugares assim, a busca é pela emoção, uma alegria noturna basta, não há necessidade de procurar homens comprometidos para atrair problemas.

Francisca Ferreira estava batendo no peito de Marcos Rocha, com o rosto vermelho de raiva.

Inicialmente, Marcos Rocha só queria usá-la para afastar seus pretendentes, mas, ao beijá-la, sentiu que não era tão ruim assim.

Especialmente quando viu a expressão furiosa de Francisca Ferreira, ele quis provocá-la ainda mais, curioso para ver a reação dela ao ter seus limites testados.

Com isso em mente, ele deslizou entre os lábios dela, aprofundando o beijo.

Francisca Ferreira ficou rígida, com os olhos arregalados.

Marcos Rocha estava muito satisfeito com sua reação e estava prestes a mostrar suas habilidades quando, de repente, Francisca Ferreira mordeu-o.

Embora Marcos Rocha tenha se esquivado a tempo, ele ainda foi mordido na ponta da língua.

Ele franziu a testa, sentindo um leve gosto metálico de sangue, e segurou o queixo dela, perguntando se ela estava louca.

Com os olhos vermelhos e uma expressão assassina, Francisca Ferreira disse: “Foi você que me ajudou a vencer o Dr. Mendes?”

Dizendo isso, ela o afastou, limpou a boca com as costas da mão e foi embora.

Marcos Rocha franziu a testa e logo a seguiu.

Francisca Ferreira, enquanto caminhava, murmurava insultos, chamando-o de pepino podre, indignada por ele ter usado a língua! A ideia era ajudá-la a conquistar alguém, e ela parecia ter perdido a paciência!

Ao sair da reserva, não demorou muito para que Marcos Rocha a alcançasse, segurando seu pulso.

"Para onde você está indo?"

"Não me toque!" - Francisca Ferreira ficava furiosa ao vê-lo.

Ela se livrou dele e continuou andando. Marcos Rocha a alcançou novamente, mas assim que tocou seu ombro, Francisca Ferreira o jogou por cima do ombro, derrubando-o no chão.

"Eu disse para não me tocar."

Ela olhou para a pessoa caída, seu temperamento finalmente esfriando um pouco, e deu um chute nele: "Você que procurou por isso."

A pessoa no chão não se mexeu.

Francisca Ferreira franzia as sobrancelhas, chutando-o novamente: "Pare de fingir."

Marcos Rocha ainda não se mexeu.

Francisca Ferreira começou a se preocupar.

Ele não teria caído de cabeça, teria?

Fazia anos que ela não praticava esse tipo de queda, e não sabia quanta força havia usado.

“Pepino podre?”

Ela o chamou: “Pare de fingir, eu não usei tanta força assim! Levante-se!”

Marcos Rocha permaneceu imóvel, não importava o que ela o chamasse.

Agora, Francisca Ferreira estava realmente assustada, balançando-o enquanto tentava virá-lo de costas.

O rosto de Marcos Rocha estava pálido, não parecendo que estava fingindo. Ela pressionou o ponto de pressão de Marcos Rocha, parecendo cada vez mais ansiosa: "Acorda, eu não fiz de propósito, não me assuste..."

Sua voz estava chorosa, claramente assustada.

Francisca Ferreira, em pânico, pegou o celular, prestes a chamar uma ambulância, quando André Mendes apareceu, assustado com a cena.

"O que aconteceu aqui?"

Ao vê-lo, Francisca Ferreira parecia ter encontrado seu salvador, com os olhos vermelhos, gaguejando: “Dr. Mendes, por favor, veja o que aconteceu, eu o joguei no chão sem querer, e ele parou de se mexer, eu bati na cabeça dele, por favor, veja...”

Ela estava prestes a chorar.

André Mendes a consolou: “Calma, eu vou dar uma olhada”.

Assim que ele se aproximou e verificou, colocando o dedo na pulsação do pescoço dela, percebeu que o pulso estava forte e constante.

André Mendes observava Marcos Rocha com um olhar pensativo.

“Ah, o senhor disse que não suportava muito tempero. Eu fiz com um tipo de pimenta mais suave, parece picante, mas é mais aromático do que ardente.”

André Mendes franziu a testa, pensou por alguns segundos, depois respondeu pacientemente: “Acho que você confundiu as coisas. Não conheço nenhum frango com pimentão e, na verdade, gosto de comida apimentada.”

“Não, você não disse ao Cesar que não gostava de...”

Francisca parou no meio da frase, interrompendo-se de repente.

Então, em voz baixa, perguntou: "Ultimamente, você só tem comido na cantina do hospital?"

Dr. Mendes assentiu, acrescentando: "Na verdade, peço comida por delivery na maioria das vezes, só como na cantina quando estou muito ocupado."

Francisca ficou séria.

Ela estava furiosa.

Toda a refeição que ela preparava para Dr. Mendes tinha sido em vão!

Com raiva, empurrou Marcos Rocha, que bateu a cabeça no vidro e despertou confuso, perguntando: "Onde estou?"

“É o seu fim!" - disse Francisca, agarrando seus cabelos e batendo sua cabeça contra o vidro novamente.

“Droga" - exclamou Marcos, segurando a cabeça e soltando um palavrão.

Francisca, com uma expressão sombria, gritou: “Pare o carro!”.

O motorista, assustado com a atitude dela, parou imediatamente, não se importando se poderia estacionar ali ou não.

Marcos Rocha ainda tentou puxá-la para fora, mas Francisca Ferreira rapidamente se esquivou de sua mão, saltou do carro, bateu a porta e desapareceu na noite.

Marcos Rocha franzia a testa, segurando o local atingido, com uma expressão sombria.

Foi realmente muito? Ele só tinha roubado algumas lancheiras...

André Mendes olhou para Marcos Rocha com uma expressão de derrota e brincou: “Vamos para o hospital?”.

“Que hospital!" - Marcos Rocha respondeu com uma careta: “Motorista, para o Jardins da Aurora”.