A Rebeldia da Esposa Desprezada romance Capítulo 663

Presidente Lopes recebeu a notícia logo cedo e foi visitar o colega no hospital. O colega não era da cidade, seus pais ainda estavam a caminho, e sua esposa, grávida, esperava do lado de fora do quarto. Ao ver alguém da empresa vindo visitar, ela começou a reclamar com o Presidente Lopes, questionando a falta de pessoal na empresa e o fato de estarem trabalhando até de madrugada por meio mês seguido, algo que considerava irracional.

Marcelo Lopes não respondeu, permitindo que ela desabafasse. Outros não sabiam, mas Pedro estava ciente da situação. Quando Marcelo Lopes ingressou na empresa, a equipe era maior, mas os projetos não traziam grandes lucros inicialmente. A pesquisa e desenvolvimento exigiam grandes investimentos, e os salários para talentos de alto nível eram elevados. A empresa não via retorno, apenas despesas, o que desagradou os acionistas, levando à demissão de quase metade da equipe.

Quando os projetos começaram a lucrar, Marcelo Lopes tentou contratar mais pessoas, mas enfrentou resistência. Os acionistas achavam que a equipe reduzida já gerava bons lucros, então não havia necessidade de novas contratações, pois o foco era maximizar o retorno com o menor investimento possível. Com o crescimento da empresa, a equipe aumentou, mas ainda era insuficiente para a escala atual. Marcelo Lopes continuava tentando coordenar com a alta gerência para novas contratações e melhor distribuição de receitas, mas suas propostas eram repetidamente rejeitadas pelo conselho.

Ao longo dos anos, Presidente Lopes cultivou sua própria rede de contatos e agora tinha apoio de metade da empresa. Como um novato, alcançar Gabriel Lopes em poucos anos já era notável. No futuro, o Império Inovação inevitavelmente seria seu. Com o ocorrido, Presidente Lopes, de coração mole, não conseguiu ignorar o revés sofrido por seu pessoal, o que levou ao episódio na reunião de hoje.

Pedro achava Marcelo Lopes excelente, exceto por ser muito bondoso. Se fosse ele, não enfrentaria o conselho por causa de um funcionário. Para ele, a estratégia ideal era esperar o momento certo para uma reestruturação completa. Contudo, ele não podia criticar Marcelo Lopes, pois como funcionário, admirava um chefe que se importava tanto com os direitos dos subordinados.

Gabriel Lopes criticou Marcelo Lopes, lembrando que a equipe dele foi sustentada pela empresa. Agora que os projetos decolaram, acusava-o de ser ingrato e querer romper laços. Outros apoiaram Gabriel, afirmando que o dinheiro investido nos projetos era de todos e que negócios tinham altos e baixos. Questionaram a lealdade de Marcelo, insinuando que ele queria excluir os mais velhos da empresa.