A Rebeldia da Esposa Desprezada romance Capítulo 674

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Francisca Ferreira quase torceu o rosto todo.

Marcelo Lopes, esse descarado! Ameaçando-a novamente!

“Francisca?” Ao vê-la em silêncio, Flávia Almeida chamou-a com uma voz suave, “Se você não quiser, eu peço para o Marcelo Lopes ir embora.” Após uma pausa, ela acrescentou, “Vocês dois começaram a namorar há pouco tempo, não precisam ter pressa.”

Francisca Ferreira rangia os dentes de raiva, aquele desgraçado, sempre a testando, pensa que ela tem medo dele?

Até um coelho acuado morde!

Ela respirou fundo, preparando-se para falar, mas Marcos Rocha a cobriu com a mão antes que ela pudesse abrir a boca.

Ele jogou o celular longe e sussurrou no ouvido de Francisca Ferreira, “Esse desgraçado do Marcelo Lopes é vingativo, ele está determinado a ficar aqui com a Flávia Almeida e não ir embora. Se você estragar o plano dele, ele vai ficar louco e descontar em você, e eu não vou poder te ajudar.”

Francisca Ferreira, sem conseguir falar, apenas olhava furiosamente para ele.

Marcos Rocha, vendo aqueles olhos grandes brilhando, sentiu uma coceira no coração.

Ele a aconselhou “benevolamente”, “Aos olhos deles, você é minha namorada. Se você recusar muito claramente, a Flávia Almeida vai suspeitar do nosso relacionamento, e aí minha reputação estará arruinada. Você disse que ia me ajudar, se ajudar só pela metade e for embora, ainda somos amigos?”

Ao ouvir isso, a expressão de Francisca Ferreira realmente vacilou.

Ela poderia enfrentar a situação, mas não podia ser desleal.

Vendo sua expressão suavizar, Marcos Rocha insistiu, “Um bom guerreiro sabe quando recuar. Você concorda agora e depois eu acho uma maneira de te vingar.”

Assim que terminou de falar, a voz de Flávia Almeida soou novamente, “Francisca? Você está me ouvindo?”

Marcos Rocha alisou o topo de sua cabeça e soltou sua mão.

O rosto de Francisca Ferreira estava sombrio, mas ela não estava mais tão impulsiva. Meio ameaçada, meio forçada, ela limpou a garganta, “Ah, eu... eu estava pensando nisso mesmo…”

Marcos Rocha lhe deu um sinal de positivo e sinalizou com os lábios, “Adicione mais um pouco, para ela acreditar.”

Francisca Ferreira, rangendo os dentes, disse com uma voz tímida, “Marcos mencionou várias vezes, eu estava envergonhada de falar com você... com medo de você pensar que eu sou fácil...”

Flávia Almeida...

Depois de tanto esforço, a palhaça era ela mesma.

Pensou que estava ajudando, mas eles queriam estar juntos, e ela estava tentando separá-los.

Flávia Almeida suspirou, “Como eu poderia pensar assim? Você deveria ter me dito desde o início.”

Francisca Ferreira respondeu sem expressão, “Eu sou tímida.”

“Então, quando você vai morar com ele?”

“Eu... vou ficar na casa do Marcos esta noite, ele não desgruda de mim.”

Flávia Almeida ficou sem palavras.

Preocupada, ela desligou o telefone e virou-se para Marcelo Lopes.

Este último, com um ar indiferente, apagou a tela do celular.

Flávia Almeida não percebeu e perguntou baixinho, “Você acha que o Marcos Rocha vai... sabe, com a Francisca?”

Marcelo Lopes olhou para ela, “Vai... o quê?”

Flávia Almeida deu-lhe um chute, olhando-o fixamente, “Para de se fazer de desentendido.”

Marcelo Lopes riu baixo, “Isso é problema deles, não se preocupe à toa.”

Então, puxou-a para perto novamente, perguntando com uma voz profunda, “Em qual quarto eu durmo esta noite?”

Flávia Almeida ainda estava pensando em Francisca Ferreira, disse casualmente, “Dorme onde quiser.”

Marcelo Lopes ergueu levemente uma sobrancelha.

Isso é... uma insinuação?

Flávia Almeida não o levou a sério e pegou seu celular para abrir um aplicativo de compras e fazer um pedido.

Marcelo Lopes se aproximou, “O que está comprando agora?”

Marcos Rocha suspirou, “Perdeu o pai quando jovem, a mãe não lhe dava atenção, não é fácil para ele chegar onde chegou, ter alguns defeitos de caráter é compreensível.”

Francisca Ferreira continuou a despejar sua raiva em Marcelo Lopes, cansada de tanto falar, virou-se e viu Marcos Rocha sentado calmamente no sofá brincando com um gatinho, e ficou confusa, “Marcelo Lopes te fez assumir a culpa, você não está irritado?”

Não só não estava irritado, mas ainda tinha paciência para brincar com um filhote de gato, será que ele tem um grande coração assim?

Marcos Rocha olhou para ela e disse, “Claro que estou irritado, mas o que a raiva pode resolver? Esse desgraçado é assim mesmo, e ele teve um longo caminho perseguindo Flávia Almeida, não seria certo de minha parte derrubá-lo agora, sendo seu amigo.”

Francisca Ferreira torceu a boca, “Você é realmente leal.”

Marcos Rocha sorriu, sem dizer nada.

Marcelo Lopes tinha dado a ele uma oportunidade de ouro, se ele não conseguisse segurá-la, de fato só mereceria ficar sozinho.

Pensando nisso, disse, “Tenho dois quartos vagos aqui, veja qual você prefere.”

Francisca Ferreira não se importava muito, ela achava que Marcelo Lopes não duraria muitos dias, então estava bem casual, “Qualquer um está bom, o que você não estiver usando me serve.”

“Então fique com o quarto ao lado do principal, é de frente para o sol, bem iluminado.” O importante é que o terraço é conectado, mais próximo à fonte de água.

Francisca Ferreira, distraída, disse, “Tudo bem.”

Marcos Rocha sorriu de canto, "Então, daqui a pouco eu te trago um travesseiro e um cobertor."

Francisca Ferreira cutucou a cabeça do gatinho, "Você já deu um nome pra ele?"

Marcos Rocha tinha adotado um gatinho vira-lata, que acabara de completar um mês de vida. Seus olhinhos ainda estavam cobertos pela membrana azulada, e ele era todo branquinho, exceto por um pequeno ponto preto na boca.

Sua barriguinha era fofinha, e ele parecia muito brincalhão e cheio de vida.

Ouvindo isso, Marcos olhou para o gatinho e disse, "Pequeno Aventureiro."

Francisca Ferreira...

"Ou que tal General?" sugeriu, enquanto apertava as orelhinhas do gatinho, que imediatamente começou a se debater, tentando afastar sua mão com as patinhas.

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