A Rebeldia da Esposa Desprezada romance Capítulo 711

Os modelos masculinos certamente sabem o quão perversos podem ser aqueles que cobram dívidas. Se eles podem emprestar-lhe dinheiro, certamente têm meios de recuperá-lo. A única coisa com a qual ele pode ganhar dinheiro é sua aparência, então, naturalmente, ele não queria sofrer danos. Mas Renata Ramos, a herdeira da família Ramos, também não era alguém que ele podia se dar ao luxo de ofender.

Flávia Almeida, impaciente com sua hesitação, disse firmemente: "Te dou três segundos, se não escolher é porque não quer fazer parte, e aí farei essa ligação."

Caramba! Essa mulher!

Ele respondeu rapidamente: "Eu faço, eu faço, tá bom?!"

Flávia Almeida acenou para Marcelo Lopes soltá-lo, e tirou várias fotos do modelo com seu celular. Em seguida, apontou para Marcelo Lopes e perguntou: "Você sabe quem ele é?"

O modelo sacudiu a cabeça. Não o conhecia, mas parecia familiar, e a aura desse homem era tão imponente que, embora ele tivesse medo de Flávia Almeida, o medo que sentia por esse homem quieto era ainda maior.

"Ele é o primo de Renata Ramos, Lucas Ramos, o jovem mestre da família Ramos. Com ele te apoiando, Renata Ramos não ousará mexer com você."

Marcelo Lopes...

Assim que o modelo saiu, Marcelo Lopes, com uma expressão fechada, questionou: "Eu sou Lucas Ramos?"

Flávia Almeida rapidamente abraçou seu braço e o acalmou: "Esse cara bonito, a gente vê de cara que não é confiável. Se Renata Ramos vier atrás dele para acertar as contas, ele com certeza nos entregaria. Eu te coloquei como Dr. Ramos, assim ela, mesmo irritada, não ousará vir atrás de Dr. Ramos para acertar as contas, ou então os esquemas sujos dela contra mim seriam expostos. Mas se eu dissesse que era você, essa mulher idiota certamente tentaria te prejudicar. Melhor deixar a família Ramos resolver entre eles."

Renata Ramos não era nada para temer, mas Daniela Ramos era outra história, especialmente por ser muito protetora com sua filha. Marcelo Lopes estava em um momento crucial de uma disputa de poder na empresa e não podia se dar ao luxo de criar inimizades por causa disso.

Marcelo Lopes entendeu o ponto, mas ainda assim não ficou feliz. Ele murmurou: "Teria sido melhor levá-lo para confrontá-la diretamente."

Marcelo Lopes não conseguia compreender esses artifícios entre mulheres, mas Flávia Almeida entendia bem.

"Ela não admitiria, e esse cara bonito é tão idiota que provavelmente não guardou nenhuma prova. Se o levássemos até lá, poderíamos acabar sendo mordidos de volta por Renata Ramos!"

Ela terminou com um sorriso frio: "Ela gosta do meu irmão, né? Vou fazer com que ela nunca tenha essa chance!"

Marcelo Lopes cerrou os lábios, agradecendo mais uma vez pela misericórdia de sua esposa.

Renata Ramos estava ansiosamente esperando notícias do modelo, e mesmo quando suas amigas a chamavam para jogar cartas, ela mal mostrava interesse.

Juliana Martins percebeu sua distração e perguntou baixinho: "Renata, o que houve?"

Renata Ramos voltou a si e levantou-se, dizendo: "Estou um pouco cansada, vou descansar um pouco no meu quarto."

Suas amigas imediatamente tentaram persuadi-la a ficar.

"Não íamos passar a noite acordadas?"

"Sem você, vai ser tão sem graça."

"Vamos, jogue mais algumas rodadas antes de ir."

Renata Ramos respondeu baixinho: "Estou realmente cansada. Vou descansar um pouco e depois troco de roupa e volto."

Com isso, elas não insistiram mais.

Assim que Renata Ramos saiu, alguém comentou: "Renata Ramos está de olho naquele modelo mestiço?"

Francisca Ferreira balançou a cabeça, e depois de alguns segundos, disse baixinho: "Acho que bebi demais, minha cabeça está girando."

Não era só a cabeça que estava girando, seu corpo todo estava estranho, muito quente e vazio, estranhamente querendo abraçá-lo. Mas ela ainda não havia perdido completamente a razão, então achou seus próprios pensamentos um pouco estranhos e não os expressou.

Marcos Rocha riu baixo: "Não era você que dizia que podia beber qualquer um debaixo da mesa? E agora, só bebeu umas poucas?"

Francisca Ferreira respondeu: "Talvez o teor alcoólico de hoje esteja mais alto."

"Quão alto pode ser um coquetel?"

Marcos Rocha falou enquanto colocava uma toalha sobre os ombros dela: "Vamos, vou te levar para o quarto."

Francisca Ferreira apenas murmurou um "hm" e o deixou guiá-la. A festa estava cheia de jovens, a maioria dos quais eram notívagos, então a maioria ainda não havia voltado para os quartos, fazendo com que não encontrassem muitas pessoas pelo caminho.

No início, Francisca Ferreira ainda conseguia caminhar, mas gradualmente começou a sentir a cabeça pesada e os membros fracos. Enquanto esperavam o elevador, ela tropeçou e quase caiu. Marcos Rocha rapidamente a segurou e a manteve de pé.

"Pequena bandida," Marcos Rocha franzia a testa, preocupado, "Você está mesmo bem?"

Como ela poderia ficar assim só de beber? Há poucos minutos, ela ainda estava conversando normalmente com ele, e agora mal conseguia ficar de pé?

A visão de Francisca Ferreira se tornou ainda mais turva, ela segurou firmemente o braço de Marcos Rocha e sussurrou: "Pepino fedido, como seus músculos peitorais são grandes?"

Marcos Rocha???

Sua voz estava macia e diferente do usual, e ela nunca diria algo desse tipo se estivesse sóbria. O corpo nos braços de Marcos Rocha estava anormalmente quente, mas não era febre. Tendo circulado nesses ambientes por tantos anos, Marcos viu todo tipo de truques sujos e rapidamente percebeu que Francisca Ferreira não estava bêbada; ela havia ingerido algo estranho.