Depois de ter deixado a casa da família Maggi, Chloé dirigiu-se para os arredores da Cidade do mar.
O ônibus parou à frente de uma zona de vivenda, Chloé desceu do ônibus e caminhou até ao portão de uma vivenda, com a qual já está muito familiarizada.
Este é o lugar onde ela trabalha durante as férias de verão. O dono da mansão é um homem coxo, no entanto, Chloé veio há quase dois meses como ajudante e só o viu dois ou três vezes.
Hoje ela entra na mansão como de costume. Quando estava prestes a varrer o chão e limpar a mesa, ela ouviu um barulho gigante que vinha do canto da escada.
Chloé assustou-se.
Levantou a cabeça apressadamente, porém vê o homem deitado no chão, enrolado e atrás dele está uma cadeira de rodas virada.
Chloé corre em direção a ele para ajudá-lo.
Embora só se encontrassem algumas vezes, ao ver a cadeira de rodas, ela apercebeu que este homem deve ser o dono desta vivenda.
Ela estava prestes a se aproximando do homem, ele disse friamente:
- Não venha cá.
Ele não gosta que as pessoas o toquem.
Chloé congelou-se e a sua mão que ia segurá-lo ficou parada no ar.
- Senhor, você está bem?-
O homem encontrou o olhar atencioso de Chloé e se apoia cuidadosamente com as mãos no chão, tentando sentar-se na cadeira de rodas. Porém, os pés fracos sem mínima força, fez com que ele caísse novamente para o chão.
Ele bateu as suas pernas com força, assim como, os seus olhos estavam enchidos de repugnância.
Chloé não aguentou mais e não ligou ao impedimento do homem, estendeu a mão para ajudá-lo a se sentar na cadeira de rodas.
Enrico Camargos apenas cheirou uma fragrância suave e delicada entrando pela ponta do seu nariz. As mãos suaves da garota tocaram seus ombros e ajudou-a a subir para a cadeira de rodas com alguma dificuldade. Ele estava prestes a ficar zangado, mas depois de ver o sorriso puro no rosto da garota, a sua raiva de repente desaparece.
- Senhor, você magoou-se quando caiu?-
Enrico sacudiu a cabeça ao ouvir as palavras e não disse nada.
Ao vendo o seu olhar solitário, Chloé subitamente sentiu uma dor inexplicável e começou a dizer graças, pois queria tentar fazê-lo feliz.
Enrico franziu o canto da boca, embora não riu alto, os seus olhos estavam cheio de gentileza.
Quando Gabriel Almeida veio, viu esse cenário à sua frente.
Ele ficou um pouco pasmado.
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