Chloé disse impotente:
- Mas também considere por mim, tá bem? Assinamos um contrato de casamento. Naquela altura, você pediu me casar com você, só que precisasse de uma mulher para fingir sua esposa, e essa mulher foi eu. A data de nosso casamento foi originalmente a data para você e Antonella. Nos olhos de outros, quem sou? Uma substituta temporária...também não sei quem sou. Além disso, ainda sou jovem, e não quero que minha vida inteira gira em torno de você, não quero ficar ao seu lado para ser uma piada, e não quero que todos os meus esforços sejam negados só porque me casei com você.
Enrico olhou para Chloé, agora foi a primeira vez que eles discordaram.
Ele ficou calado, e só lembrou essas palavras, também considere por mim, tá bem?
Sim!
Ele admitiu que foi bastante mau, aproveitou sua juventude, sua imaturidade ao pensar sobre as coisas, e sua necessidade de dinheiro para fazer um pedido mesquinho, o que foi se casar com ele.
Naquela altura, ele apenas aproveitou ela para compensar o desequilíbrio dentro de si mesmo.
Agora ela ainda não tinha vinte anos, e tinha de ficar ao seu lado, tolerando pressão e crítica, sendo piada de outros. Mas mesmo assim, ele...ele ainda não queria a deixar sair.
Ela era sua esposa!
Era a esposa que ele queria defender no resto de sua vida.
Por muito tempo, Enrico reprimiu as emoções no seu coração e lhe perguntou:
- Você realmente considera isso bem?
Chloé fez uma pausa e acenou com a cabeça:
- Eu tenho pensado nisso há muito tempo e lhe disse hoje. Eu me sinto realmente cansada recentemente. E não sei porquê, só que estivesse ao lado de você e me sinto tão pressionada. Enrico, vamos nos finalizar de maneira decente, tá bem?
Os olhares de pedido e a voz dela lembraram Enrico aquele dia mais uma vez. Ela lhe disse em voz nervosa:
- Enrico, pode me emprestar algum dinheiro?
Os olhares de pedido foram iguais a aquele dia.
Um pouco de dinheiro não foi nada para ele.
Ela trabalhou para ele, e ele poderia pagar o salário com antecedência.
Mas, ele não sabia o que estava pensando naquela altura e fez um pedido tão insolente a ela.
Ao pensar nisso agora, ele achou que ele foi bastante mau.
Por isso, foi natural que ela quis sair agora.
Sua vida apenas começou, e ele não teve qualidade de forçar ela para ficar ao seu lado.
Enrico olhou para Chloé, e disse em voz um pouco reprimida, parecendo espremer do fundo de sua garganta:
- Ok.
Se ela quisesse sair, ele a deixaria sair.
Ele daria tudo o que sua esposa queria.
Chloé fez uma pausa, e olhou para ele com descrença, inesperadamente...ele concordou.
Enrico a abraçou com força:
- Já estava muito tarde hoje, durma cedo. Amanhã vou pedir Gabriel para tratar do divórcio.
- Está sério? - Embora fosse Chloé quem mencionou isso, sua emoção não podia ser descrita como alegre neste momento.
Enrico disse:
- Sério.
Ele colocou a mão sobre sua cintura e a segurou, não falando mais.
Foi difícil imaginar que seu divórcio foi decidido sob essa situação.
Chloé segurou a mão na sua cintura e se encostou na almofada, olhando para o quarto escuro. Depois de muito tempo, ela fechou os olhos.
Na manhã seguinte, foi Enrico quem a acordou. A criada fez café de manhã para ela. Enrico comeu com ela.
Sentada em uma cadeira branca, Chloé olhou para Enrico na sua frente. Hoje ele vestiu uma camisa cinza fumegante e seu rosto foi muito macio. Chloé quase sentiu que tudo o que aconteceu ontem à noite foi apenas um sonho.
Parece que ele realmente concordou em falar sobre o divórcio com ela?
Ela tomou café de manhã e não fez mais perguntas.
Enrico descascou o ovo cozido por ela a e o entregou para ela.
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