Mas neste momento não sabia por que ela realmente esperava que ele pudesse estar ao seu lado.
Tal vez as pessoas estiverem acostumadas a ser mimadas quando forem tratadas dessa forma?
Só sabem os que têm gostado o calor dos outros qual é o sabor da solidão.
Ela terminou rapidamente o trabalho. Subia cama e se escondeu na colcha, mas não conseguia dormir.
Não se sabia quanto tempo passou. Chloé ouviu que o som de bater na porta, misturado com trovões, que penetrou vagamente.
Ela se sentou e abriu a luz. Descobriu o corte de energia. Ela só pôde pegar o móvel e ir até a porta. Muito escuros lá fora, não conseguiu ver nada no olho mágico da porta. Não podia deixar de perguntar:
-Quem?
Depois de dois segundos, se ouviu um som magnético familiar:
-Sou eu.
Não sabia o que dizer e Chloé abriu a porta. Viu Enrico de pé na porta.
Com as luzes do móvel, o iluminou e descobriu que ele estava molhado por causa da chuva.
-Por que você vem aqui nesta hora? -Chloé olhou para ele sem poder descrever o que se sentia.
O coração pareceu estar coberto por algo de repente.
-Me preocupo por que você tenha medo. Então venho cá-Enrico entrou dizendo e colocou a porta-Por que não abriu a luz?
-É o corte de energia.
Os olhos de Chloé não foram removidos dele. Os seus cabelos também estavam molhados. Mesmo que neste momento fosse um homem que se encontrava numa situação difícil, o seu corpo tinha um poder mágico que não se podia descrever.
Ele tirou o casaco e a gravata também foi puxada para o lado. Só estava vestido duma camisa branca limpa. Ele olhou para ela:
-Está trovejando fora. Está sozinha. Tem medo ou não?
-Não sou uma criança.
Mas não sabia por que era tão feliz quando o via.
Sentia como se tivesse visto o brilho no escuro.
Enrico estendeu a mão e a abraçou nos braços como água do mar. Como estava muito escuro, ela não consegue ver sua aparência. Só consegue ouvir sua voz mais clara no ouvido:
-Mas ao ouvir trovejando, estou preocupado que minha Chloé tenha medo. Então venho aqui.
Não disse nada. O trovão lá fora era grande, mas ela podia ouvir o som do peito dele.
Se ouviram as queixas de Chloé:
-Não é a sua casa. Estamos divorciados.
Bolas. Ela até este momento descobriu que não quis o divórcio!
Alguém a podia dizer se existia algum remédio de arrependimento neste mundo?
Enrico riu:
-Quero lavar a cara.
-Bem-Chloé o levou ao banheiro. Lavava seu rosto, entretanto ela levou seu móvel para iluminá-lo ao lado dele.
As toalhas torcidas por Enrico, os olhos de Chloé não foram retirados de seu rosto. Desde este ângulo olhava para ele, Enrico era muito bonito.
Não faz muito tempo que Enrico ainda pertenceu a ela!
Neste momento, havia um sentimento que o perdeu por si mesma.
Despois de que Enrico terminou a lavagem e colocou a toalha na prateleira, disse a ela:
-Está chovendo demais. Não posso voltar hoje à noite.
Disse com um olhar de ressentimento.
Chloé não sabia o que dizer.
Então?
O que ele quis?
Disse Enrico:
-Você me pode emprestar sua cama para uma noite?
-Só tenho uma cama.
-Não faz mal. Não ocupo espaços. Um terço dela.
Não lhe respondeu ela. Já disse ele assim, o que ela poderia dizer?
Deitada na cama, Chloé estava nos braços de Enrico. O homem ao seu lado parecia ter um sentimento de satisfação.
Chloé sentiu recentemente que havia algo mal, mas como a pessoa inteira se encontrava imersa na perda do divórcio, ela não reagia.
Ela perguntou a Enrico:
-Você faz isso de propósito, não?
-O quê? -se ouviu sua voz inocente.
Chloé disse:
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