A expressão de Isaque congelou e na sequência, olhou para Sofia todo provocador. “Ficou com ciúmes?” Como fofoqueiro que é, Isaque rapidamente encostou nela. “Fale a verdade. Você ainda ama meu chefe? Se ama, eu—”.
“Ah, tá.” Sofia tirou sarro dele, sua expressão repleta de escárnio. “Eu tenho um mar todo de peixe para escolher. Por que eu teria que focar em apenas um dentro de um aquário?”
Isaque estalou sua língua. “Você tinha que fazer piadinha, não é? Se o chefe ouvisse, ele ficaria triste”.
“Não é da minha conta como ele se sente”, respondeu ela com indiferença.
No fim, chegaram no hotel. A equipe já estava trazendo de volta as mesas depois de terminada a festa, então ambos pararam para dar espaço ao pessoal. Isaque não conseguiu segurar durante a espera e então disse: “Cuidado com o cara que estava flertando com você hoje. Ele está apaixonado demais. Ele tem alguma coisa em mente”.
Sofia olhou de volta para Isaque. “E como você supõe que alguém não tenha nada em mente quando está paquerando?” Isaque franziu o cenho mas Sofia cortou-o antes que ele pudesse começar: “Sendo um hipócrita como seu chefe?”
Isaque ficou surpreso com o comentário. “Por que você está repreendendo ele de novo? Você o odeia?”
Sofia bufou. “Não. Por que odiaria?” É que fico transtornada quando penso nele. Eu não odeio ele, mas tem algo… ali.
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