Depois de estacionar seu carro na entrada da Corporação Braga, Matilda entrou em um restaurante do outro lado da rua, em vez de entrar na empresa.
Sentada junto à janela, ela ficou observando a entrada da Corporação Braga.
Então, ligou para Isabela, que atendeu rapidamente e perguntou com voz clara: “Senhora Constâncio, pois não?”
Matilda respondeu sorrindo: “Bela, você está livre agora? Gostaria de me encontrar com você.”
Ao que Isabela disse: “Ah, agora? Estou um pouco ocupada no momento. O que houve? É algo urgente?”
“Bem, não é nada importante. Só queria conversar com você.” Matilda falou com um sorriso. “Faz alguns dias que não nos vemos, estou com saudade.”
Sem saída, Isabela suspirou. “Senhora Constâncio, tenho estado atolada de trabalho ultimamente. Houve um problema com o fornecimento, então preciso fazer hora extra todos os dias. Está sendo bem puxado. Mas não se preocupe. Assim que eu estiver menos ocupada, vou procurá-la para conversarmos.”
Isabela sempre foi cuidadosa com suas palavras.
Sem mais o que dizer, Matilda suspirou e murmurou. “Tudo bem, continue com seu trabalho. Não é como se eu também não tivesse meus próprios problemas agora, então acho que nos veremos quando você estiver livre.”
Depois de desligar, ela permaneceu ali até que os funcionários da Corporação Braga saíram do trabalho à tarde.
Para sua decepção, não viu Isabela.
Mesmo depois que todos os funcionários já tinham ido embora, Isabela continuava sem aparecer.
Matilda respirou aliviada. Ela deve ainda estar na empresa, fazendo hora extra. Parece que está realmente ocupada ultimamente.
Enquanto isso, Sofia fechou a loja temporariamente à tarde e foi descansar com Rosa. Nesse momento, a porta se abriu.
Rosa apressou-se em dizer: “Desculpe, nós—”
Por um instante, ela se surpreendeu, mas logo sorriu. “Senhor Constâncio, o que faz aqui?”

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Viagem de Divórcio
O que se passa! Vai fazer um ano em que não há atualização...