Quanto aos outros, quem sabia o que pensavam? Sofia não era ingênua; ela não confiaria facilmente em quem não demonstrasse seus verdadeiros sentimentos dessa vez.
Depois de ficar ali por um tempo, ela voltou ao balcão. Como não havia clientes naquele momento, Rosa estava um pouco entediada e comentou: “O Sr. Constâncio não aparece há vários dias.”
Sofia sorriu. “Por quê? Está sentindo falta dele?”
Surpresa, Rosa olhou fixamente para ela. “Não fale bobagens! Por que eu sentiria falta dele? Só estou fazendo uma observação. É melhor você não pensar outra coisa.”
Sofia deu uma risadinha e respondeu: “Só estou brincando. Por que está tão séria?”
Rosa jogou o cabelo para trás, sem dizer nada.
Como diz o ditado, quem é lembrado aparece: João chegou à loja no fim da tarde. Ele não desceu do carro, apenas buzinou duas vezes. Rosa reconheceu o carro de João imediatamente e saiu apressada. “Sr. Constâncio, aconteceu alguma coisa?”
João abaixou o vidro e olhou para dentro da loja. “A Sofia está aí?”
Rosa ficou surpresa por um instante. Depois, olhou para trás antes de responder: “O senhor veio ver a Sofia?”
“Não.” João sorriu.
Sofia ainda estava no balcão. Embora não olhasse diretamente para João, não pôde deixar de notá-lo de canto de olho.
Depois de conversar um pouco com João, Rosa voltou para dentro e disse a Sofia: “O Sr. Constâncio quer levar um pedaço de bolo. Ele disse que vai encontrar um cliente e vai comer no caminho.”
Sofia franziu a testa. “Que cliente importante é esse, para ele estar com tanta pressa a ponto de nem ter tempo para comer?”
Rosa deu de ombros. “Não sei. Achei que o Sr. Constâncio ficou até animado quando falou desse cliente, então deve ser alguém importante.”

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Os comentários dos leitores sobre o romance: A Viagem de Divórcio
O que se passa! Vai fazer um ano em que não há atualização...