A Viagem de Divórcio romance Capítulo 58

No dia seguinte, Sofia foi acordada com uma batida na porta. Não vinha da porta de fora, mas da porta do quarto.

Com isso, abriu seus olhos ainda sonolentos. Antes de sua mente clarear, perguntou: “Quem é?”

João, então, respondeu um pouco surpreendido: “Quem mais poderia ser?”

Ela respondeu resmungando. “O que você quer?”

Ao que ele respondeu: “Você pode sair um pouco? Preciso usar o banheiro”.

Entretanto, ela simplesmente rolou na cama abraçando as cobertas. “Entre, então”.

Após esperar na porta por um tempo, ele finalmente abriu a porta e entrou. Vestindo asseadamente seu pijama, ficou parado na porta estudando-a. E então disse com uma voz monótona: “Por favor, saia um pouco, preciso usar o banheiro”. Serei rápido”.

Ela respondeu sem abrir os olhos: “Contanto que não use a cama, pode fazer o que quiser. Vou voltar a dormir”.

Ainda assim, ele continuou parado ali sem se mexer. Sinceramente, ela sabia o que ele queria, mas continuou de olhos fechados com seu o coração saltando de alegria.

Ele continuou esperando. Mas no fim, entrou.

Ela achou que ele iria direto pro banheiro. Pelo contrário, ele foi até a cama. Primeiro, ele puxou as cobertas e enrolou-a nelas. E na sequência, ele a levantou.

Gritando de surpresa, ela abriu os olhos para olhar para ele.

E ele carregou-a para fora com poucos passos. Chegando no sofá, jogou-a nele sem cerimonia. Depois, desprovido de emoção, retornou para o quarto e trancou a porta.

Sofia debateu-se e sentou-se no sofá. Seu cabelo estava totalmente despenteado. De repente, sorriu enquanto olhava para a porta do quarto.

Pelo visto, João precisa desesperadamente usar o toalete.

Ela refletiu um pouco e em seguida, abraçou as cobertas e deitou-se de volta no sofá. Fechando os olhos, continuou a dormir.

Levou bastante tempo até João sair. Pois aproveitou a chance para se lavar e escovar os dentes enquanto estava no banheiro.

Quando saiu, viu que Sofia havia adormecido no sofá. Após ponderar por um momento, voltou para o quarto.

Ele viu os remédios estomacais dispostos na mesa de cabeceira—eram em grande variedade. Além disso, parecia que mal haviam sido tocados.

Olhando em outra direção, ele parou próximo da janela. A brisa da manhã era bem fresca e soprou para longe todas as frustrações que cresciam dentro dele. Por alguma razão, ele tinha um sentimento de impaciência e inquietação preso em seu peito desde a noite anterior.

Depois de um tempo parado ali, ouviu uma batida na porta externa. Não era sequer necessário perguntar quem era.

Assim, João saiu para abrir a porta para Isaque. Contudo, ele voltou para atrás quando tinha chegado na porta.

Sofia sempre teve uma postura ruim para dormir. No exato momento, ela abraçava as cobertas e sua camisola havia escorregado por suas coxas. Portanto, ele foi até ela, puxou as cobertas e cobriu-a. Depois disso, ele verificou-a para determinar que estava apropriada antes de abrir a porta para Isaque.

Tão logo entrou, Isaque disse ansiosamente: “Rápido! Aluguei um carro. Vamos fazer um passeio turístico hoje—”

Quando viu Sofia deitada no sofá, parou abruptamente e desviou o olhar.

João fez cara feia. “Espere um pouco mais”. Ele foi até o sofá, ficou parado de pé e cutucou Sofia. “Acorde”.

Sofia dormia profundamente. Com as cutucadas, ela gemeu levemente e se virou.

Ele segurou-a para que não virasse. “Quer fazer um passeio hoje?”

Alguns segundos depois, ela olhou para ele com os olhos semiabertos.

O rosto dele impassível. “Vá lá dentro, se lave e troque de roupa. Rápido”.

Sofia sentou-se e notou Isaque parado ali. Sendo assim, ela segurou as cobertas em volta tentando cobrir-se o máximo possível. Mesmo assim, era óbvio que ela tinha acordado com o pé esquerdo. Enquanto caminhava em direção ao quarto, ela balbuciou: "Você me carregou para fora como quis logo cedo. E por que não fez a cortesia de me carregar de volta depois que terminou?”

Isaque, por sua vez, ficou de lado parado, trêmulo e sem ousar olhar ninguém nos olhos. O que foram essas palavras perigosas? Posso fingir que não ouvi nada?

Em seguida, ela entrou no quarto. Sem pressa, entrou no banheiro para se refrescar e tomar um banho.

E quando saiu, estava desperta. Isaque, pelo contrário, quase caiu no sono esperando.

João olhava seu telefone. Quando viu que ela saiu, levantou-se e disse: “Não se esqueça de pegar seus remédios”.

Sofia piscou. “Ah. Se não me lembrasse, eu teria esquecido”.

Ela, então, deu meia volta e entrou no quarto para pegar os remédios.

Ao mesmo tempo, Isaque levantou-se e pressionou seus lábios um contra o outro. “Essa mulher… Como ela sobreviverá sozinha? É bem preocupante”.

João olhou para as costas de Sofia, estreitando seus olhos.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: A Viagem de Divórcio