Sofia teve um branco de tudo que aconteceu depois que saiu do bar. Só depois de vomitar que as coisas clarearam um pouco para ela. Ela pegou o copo de água que João lhe deu e gargarejou antes de levantar-se, a névoa em sua mente dissipou-se. “Meu Deus, agora melhorou”.
João estava encostado em seu carro enquanto acendia o cigarro e desabotoava o colarinho. “Entre agora se você estiver se sentindo melhor. Estou indo embora”, esbravejou ele. A noite podia estar legal e ter até diminuído a frustração dele, mas ele ainda a sentia.
Sofia deu um pulo, chocada. “João? Por que você está aqui?”
João soltou o ar e franziu a testa. “Não fosse por mim, você estaria dormindo com um cara qualquer”.
Sofia levantou-se e olhou em volta notando que estava na entrada de sua casa. Ela olhou para João. “Então você estava no bar antes? Foi você quem me trouxe de volta?”
João não disse nada. Ele queria que seu motorista a levasse para casa, mas como estava bêbada demais, o motorista ficou com receio de que as coisas pudessem sair do controle e por isso, o próprio João levou-a.
Sofia não estava nada feliz. Então, esse cara foi comemorar no fim das contas. Sua raiva foi inflamada pelo álcool que bebeu. Sofia, então, foi em frente e inclinou-se contra ele, sorrindo maliciosamente. “E aí, estava tentando arrumar um casinho também?”
João percebeu o que ela estava tentando dizer e olhou para dentro dos olhos dela. “Também?”
Sofia sorriu, e estava realmente sexy naquela maquiagem. João tirou o paletó, revelando a camisa branca por baixo. Ela nunca foi tão audaciosa, mas agora estava puxando o cinto de João e em tom sugestivo. “Você estragou meu casinho, e agora?" E então ela começou a puxar sua camisa que estava por dentro.
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