João lhe deu um aceno de cabeça antes de dizer: “Tudo bem, vamos para casa.”
Como não estavam longe de casa, voltaram. De volta ao seu quarto, Sofia sentou-se na cama, já sem sono. Enquanto isso, João falava ao telefone sem parar, aparentemente resolvendo assuntos relacionados ao homem envolvido no incidente recente.
Sofia coçou a cabeça enquanto revisava tudo o que sabia. Fabian e Matilda eram os únicos que sabiam de sua gravidez, mas ambos estavam fora da lista de suspeitos. Por outro lado, aqueles que não sabiam da gravidez, mas tinham motivos para lhe fazer mal, eram Isabela e Walter.
Embora ela não tivesse certeza se Walter a tinha seguido até a cidade, ele não parecia ser alguém que contrataria um homem para machucá-la. Ele claramente estava em uma situação difícil, então jamais faria isso se quisesse que ela fosse sua fonte de dinheiro, o que deixava Isabela como a única suspeita.
No entanto, Isabela não deveria saber da gravidez. Além disso, Sofia não acreditava que ela desceria tão baixo. Por mais que analisasse a situação, ninguém parecia suspeito, o que a deixava frustrada. Será que foi mesmo um acidente?, pensou. Mas não parecia, já que o homem estava olhando diretamente para ela quando quase colidiram, como se quisesse garantir que não a perderia. Era claramente uma situação armada.
Depois de fazer uma última ligação no corredor, João entrou no quarto e sentou-se na cama ao lado dela. “Minha mãe vai chegar daqui a pouco.”
Surpresa, Sofia perguntou: “Por que ela está vindo aqui?”
João suspirou antes de explicar: “Ela me ligou agora há pouco, então contei o que aconteceu. Assim que ouviu, ficou ansiosa e decidiu vir ver como você estava.”
Sofia apenas murmurou, mesmo tendo pensado bastante sobre a situação, pois não sabia o que dizer. Enquanto isso, João acariciou seus cabelos. “Mandei meus homens trazerem o sujeito. Talvez consigamos alguma pista depois de interrogá-lo.”

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Os comentários dos leitores sobre o romance: A Viagem de Divórcio
O que se passa! Vai fazer um ano em que não há atualização...