Dá para acreditar nela? João olhou para Sofia como se perturbado enquanto ela permaneceu inabalável e continuou encarando-o diretamente.
Pouco depois, ele desviou o olhar e disse: “Espero que não vá para a Segunda Família Constâncio com muita frequência. Nossa dinâmica familiar é um pouco complicada".
Complicada ou não, ela não se importava.
Ela não fazia parte da Família Constâncio, então, o que os assuntos familiares deles tinham a ver com ela?
Assim, ela continuou em silêncio e aguardou-o sair do trabalho.
Sem Isaque aparecer lá, João prontamente saiu com Sofia.
No entanto, acabaram cruzando-se com Diego enquanto caminhavam em direção ao elevador.
Como estava na hora do almoço, era mais do que normal as pessoas se encontrarem no elevador.
Diego estava sozinho. Quando o viu, Sofia sorriu e acenou para ele.
Ele olhou de relance para João antes de sorrir de volta para ela.
O elevador exclusivo estava no andar de cima, então os três entraram juntos.
João e Sofia ficaram mais para dentro ao passo que Diego ficou perto da porta.
Lembrando-se do que João a disse antes, Sofia não iniciou conversa com Diego.
Mas, Diego virou-se para olhar para ela. “Onde vocês vão almoçar?”
Ela piscou. “Não tenho certeza”. Olhando para João, ela perguntou: “Onde vamos comer?”
João lançou um olhar para ela mas não emitiu uma palavra sequer.
Ela não sabia o que aquele olhar significava. Por que ele não parece muito feliz? Ela contraiu os lábios e manteve os olhos nele.
Como ele continuou ignorando-a, ela prendeu o braço no dele e começou a choramingar: “Por que a cara fechada? Estou fazendo uma pergunta. Onde vamos comer?”
Aquela voz petulante soou forçada até para ela.
João levantou a mão para beliscar o rosto dela suavemente. “Você saberá quando chegarmos”.
As palavras claramente não combinavam a expressão no rosto dele.
Apesar de sua voz soar afável, sua aparência ainda era indiferente.
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