A Vida Solteira Mais Doce e Significante romance Capítulo 101

A qualidade dos fones de ouvido realmente deixava a desejar.

Nádia Lacerda ainda podia ouvir.

No meio da noite, era como se alguém estivesse lamentando à porta.

Cerca de vinte minutos depois, a polícia chegou.

E só então o som na porta cessou.

Foi quando ela decidiu abrir a porta.

Justo a tempo de ver a polícia arrastando um desacordado Miguel Serra para o elevador.

Uma policial estava à frente de sua porta, saudando-a: "O bêbado já foi levado, fique tranquila."

Em seguida, pediu-lela para assinar um relatório de ocorrência.

Nádia Lacerda suspirou aliviada: "Obrigada pelo esforço."

A policial sorriu: "Morando sozinha, cuide bem de si mesma e se perceber algo estranho, não hesite em nos contactar."

Nádia Lacerda acenou com a cabeça: "Obrigada."

"De nada, até mais."

Vendo a policial partir, Nádia Lacerda finalmente relaxou.

O cansaço tomou conta dela, e ela voltou para o quarto, caindo no sono quase imediatamente.

No dia seguinte.

Ela foi trabalhar massageando a testa dolorida.

Pablo Ribeiro lhe deu um buquê de rosas.

"Não me entenda mal, isso é especialmente para celebrar com você."

"Além disso, me desculpe, por não estar ao seu lado quando você estava em perigo."

Nádia Lacerda não pegou as rosas.

"Pablo, você é realmente muito gentil. Eu sei que quando o hacker agiu, você contatou muitas pessoas para ajudar, mas o hacker veio com tanta força que era difícil de resistir."

"Mas ainda assim, obrigada, Pablo. As pessoas que você encontrou nos ajudaram a ganhar tempo."

"Então, deveria ser eu comprando um presente para agradecer a você, não deveria ser você gastando."

Pablo Ribeiro ficou um pouco mais tranquilo.

"Fico feliz que você não me culpa."

Nádia Lacerda sentiu-se tocada internamente; ela sofreu injustiças desde pequena na montanha e, após se casar com Miguel Serra, as coisas pioraram.

Este era o primeiro homem, além de Vladimir Souza, que estava disposto a tratá-la de igual para igual.

"Como eu poderia te culpar? Só tenho a agradecer."

"Mas eu não quero sua gratidão."

"Há muitos anos gosto de você, só que sempre fui muito tímido para me declarar."

Nádia Lacerda estava atônita, incapaz de dizer uma palavra por um bom tempo.

Sua mente parecia estar cheia de algodão.

Fazendo-a pensar que isso tudo era um pesadelo.

Ela sempre viu Pablo Ribeiro como um bom amigo.

Além disso, seu coração estava ocupado com o pai e o filho, com pouco contato com Pablo Ribeiro.

Como ele poderia ter esses sentimentos?

"Pablo, você perdeu uma aposta em Verdade ou Desafio?"

Houve um lampejo de dor nos olhos de Pablo Ribeiro.

"Nádia, você realmente não acredita nos meus sentimentos?"

Não era descrença, era apenas muito repentino.

Quase místico.

"Nádia, eu realmente gosto de você, quero estar com você."

"Pablo, você talvez não saiba da minha situação, eu estou casada e tenho um filho."

Pablo Ribeiro assentiu: "Eu sei, embora você tenha disfarçado bem, a atitude de Miguel Serra para com você durante a competição, e as palavras de Lucas Serra... não era difícil adivinhar."