A Vida Solteira Mais Doce e Significante romance Capítulo 214

Mário Costa suspirou aliviado.

Só não vai voltar, não é?

Isso é normal.

Este lugar, afinal de contas, não é a casa da Srta. Nádia.

Mas, de repente, ele percebeu que algo estava errado.

O quê?

Não vai voltar?

Quem vai colocar o pequeno diabinho para dormir, quem vai acalmar o grande diabão?

Não é possível que ele tenha que voltar a ser acordado no meio da noite para trabalhar horas extras?

Seus olhos se arregalaram de medo, e ele se sentiu completamente desorientado.

Júlio Souza, ao ouvir a notícia, transformou-se instantaneamente em uma escultura de pedra, que ao menor toque, desmancharia-se em pedaços.

A tia não vai voltar.

Como ele iria suportar essas longas noites?

Ele era tão pequeno.

Agora teria que enfrentar sozinho vampiros e bruxas da noite?

Que medo!

Sem a tia, ele não conseguia dormir!

Tão triste, tão desolado.

Seus belos olhos brilhantes encheram-se de lágrimas imediatamente.

Tentou não chorar, mas não conseguiu.

Que cena tão lamentável.

"Tio, a tia não vai voltar, podemos ir procurá-la?"

Os olhos sombrios de Vladimir Souza eram como se estivessem mergulhados em gelo eterno, exalando uma aura fria.

Estar no mesmo espaço que ele causava um arrepio na espinha.

Ele respondeu calmamente, "Não podemos."

A última esperança de Júlio Souza se despedaçou, e ele começou a chorar alto.

Três minutos se passaram.

Vladimir Souza o ignorou.

Júlio Souza chorou ainda mais alto.

Vladimir Souza pegou o telefone e abriu o aplicativo de mensagens de voz.

Depois de um momento de silêncio, ele disse lentamente.

"Pode, cuide-se."

Seu tom era inexpressivo, como se a pessoa do outro lado da conversa não tivesse importância para ele.

Após enviar a mensagem de voz.

Ele largou o telefone ao lado.

Júlio Souza soltou um soluço e começou a chorar silenciosamente.

O que o tornava ainda mais frágil, mais lamentável.

Vladimir Souza fingiu não ver.

Quase partiu o coração dela.

E então, no momento seguinte.

Aquela voz baixa e indiferente de Vladimir Souza saiu do fone.

Nádia Lacerda: "..."

A criança estava chorando daquele jeito e ele ainda tão calmo!

Será que ele achava que ela não conseguiria ouvir, então fingia frieza?

Ela ficou ainda mais preocupada.

Sem qualquer hesitação, ela ligou imediatamente.

O telefone de Vladimir Souza tocou várias vezes.

Ela quase teve um ataque de ansiedade enquanto esperava.

Finalmente, ele atendeu.

O ambiente estava muito silencioso.

Sem o som do choro da criança.

Mas se ouvisse com atenção.

Ainda dava para ouvir um leve soluço ao fundo.

Juju com certeza estava com problemas!

"Não quero te incomodar, estou um pouco preocupada com Juju, ele estava chorando? Como ele está agora?"

"Não se preocupe, eu vou cuidar dele."

Mesmo tentando se controlar, ela não conseguiu esconder sua ansiedade, ela disse...