A Vida Solteira Mais Doce e Significante romance Capítulo 235

Nádia Lacerda estava extremamente curiosa sobre o livro "Fórmulas da Floresta: Alquimia Fitoterápica no Brasil".

Por isso, ela se aproximou mais.

No momento em que Vladimir Souza cuspiu sangue, seus dedos tremeram, e ela o puxou para junto de si.

Mas o homem já havia perdido a consciência, e ele era pesado demais para que ela pudesse sustentá-lo. Se não fosse por Jaime Ramos, que o segurou rapidamente, ela teria caído no chão.

Mesmo desmaiado, Vladimir Souza continuava a vomitar sangue.

As roupas de Nádia ficaram rapidamente manchadas de vermelho.

"Rápido, chamem uma ambulância!"

Jaime Ramos ordenou, preocupado, às pessoas ao seu redor.

Júlio Souza ficou paralisado de medo, e Jaime, temendo esquecer o menino no meio do caos, o pegou nos braços.

Nádia Lacerda, que inicialmente estava em pânico, começou a se acalmar.

Por sorte, antes de sair de casa, ela teve o hábito de levar seu kit de acupuntura.

Agora ele seria útil.

Ela deitou Vladimir Souza, abriu sua camisa e, antes que os outros pudessem reagir, já havia inserido uma agulha de prata em seu peito.

Ela esperava conter o fluxo de sangue e energia, mas ele se virou e cuspiu mais sangue.

Com expressão séria, Nádia retirou uma pílula de antídoto de seu estojo e tentou colocá-la na boca dele.

Vladimir sentia como se seus órgãos internos estivessem em chamas, a dor era tão intensa que ele cerrou os dentes.

A pílula não entrava.

O que fazer?

O que fazer?

Nádia pensava freneticamente.

Finalmente, colocou a pílula na própria boca e, inclinando-se, pressionou seus lábios nos de Vladimir Souza.

Seu hálito era fresco.

Como uma floresta de pinheiros após uma nevasca.

Naquele momento, Vladimir pareceu perceber algo, sua garganta se movendo enquanto engolia, puxando-a mais para perto.

O coração de Nádia deu um salto.

Sua respiração parou por um instante.

Uma sensação de formigamento subiu da ponta de seus lábios até o topo de sua cabeça e desceu pela espinha.

os médicos não conseguiram diagnosticar exatamente a condição de Vladimir Souza, e acabaram pedindo a Nádia para assumir o caso.

A pílula de antídoto havia suprimido temporariamente os venenos.

Vladimir estava pálido, mas parecia melhor do que no momento em que estava no subsolo.

Pensativa, Nádia abaixou o olhar, seguindo a linha das sobrancelhas de Vladimir, descendo pelo nariz até os lábios ainda manchados de sangue.

Antes…

Melhor não pensar nisso!

Ela era médica, salvar vidas era seu trabalho.

Mesmo se fosse outra pessoa, em uma situação de vida ou morte, ela também faria a respiração boca a boca.

Ela já havia salvado tantas pessoas na mesa de cirurgia, por que agora estava tão sensível?

Ela se levantou rapidamente e foi buscar uma bacia de água morna.

Com cuidado, limpou o rosto dele, incluindo as manchas de sangue nos cantos dos lábios.

Para ser sincera, o formato dos lábios dele era muito bonito.

Nádia Lacerda imediatamente desviou o olhar.