A Vida Solteira Mais Doce e Significante romance Capítulo 243

Nádia Lacerda mantinha o ouvido colado ao peito do homem.

O ar parecia ter congelado por um instante.

O burburinho das vozes, a brisa suave, tudo desapareceu.

Apenas o som do coração batendo ecoava ensurdecedoramente em seus ouvidos.

Depois de um momento.

A mão do homem, que acariciava suas costas, deu uma leve pausa.

"Mário Costa, limpe tudo."

"Sim!"

Ela despertou bruscamente.

Imediatamente se desvencilhou dos braços do homem.

Ansiosa, olhou para o local onde a cobra havia aparecido.

A cobra, quase tão grossa quanto a coxa de um homem, agora pendia a cabeça, macia como um macarrão.

Mário Costa a ergueu.

Passo a passo, ele se dirigiu na direção de Bruno Souza.

O cheiro nauseante que vinha do corpo da cobra fazia qualquer um querer vomitar.

Bruno Souza, mesmo sendo experiente, ficou pálido diante daquela cena sangrenta.

Susana Campos, que antes estava um pouco orgulhosa, agora tremia de medo, escondendo-se atrás de Bruno Souza.

Davi Souza baixou a cabeça, recuando constantemente até se esconder atrás de uma árvore.

Mas talvez ele ainda não estivesse satisfeito, pois continuava a olhar cautelosamente naquela direção.

O enorme corpo da cobra foi jogado ao lado de Bruno Souza.

Derrubando sua bengala para longe.

Seu corpo tremeu, e ele teve que se apoiar na força de vontade para se manter em pé.

Quando estava prestes a repreender, foi interrompido pelo cheiro nauseante que o fez querer vomitar.

Em um instante, seu rosto ficou lívido.

E a expressão de Mário Costa já não podia ser descrita como desagradável; ele parecia sombrio e ameaçador, como se fosse matar alguém a qualquer momento, intimidando todos ao redor.

Isso fez Susana Campos, que estava prestes a falar, encolher o pescoço e recuar.

Nádia Lacerda se recuperou.

Só então percebeu que ao lado de Vladimir Souza havia muitos especialistas, e sua preocupação era desnecessária.