A Vida Solteira Mais Doce e Significante romance Capítulo 300

Giselle assentiu e, em seguida, começou a contar uma história anterior.

Tudo começou durante uma entrevista para a televisão.

Algumas ideias médicas de Roberto Mendes divergiam das de Antônio Lopes, e os dois acabaram discutindo no programa.

Antônio Lopes se dedicava a expulsar os males do corpo, enquanto Roberto Mendes defendia a eliminação das bactérias que invadiam o organismo.

Antônio Lopes rejeitava essa abordagem e argumentava que isso apenas faria as bactérias evoluírem para super-bactérias. E quando esse dia chegasse, como a humanidade lidaria com isso?

O apresentador do programa, visando o impacto do show, não interveio. No entanto, a discussão se acirrou tanto que os dois chegaram a trocar socos.

No fim, o programa nem chegou a ser transmitido.

Nádia Lacerda conhecia Roberto Mendes.

Na época da universidade, chegou a assistir a algumas aulas dele, mas achou difícil de acompanhar. Se não fosse pela necessidade de completar os créditos, ela não teria voltado.

Hoje em dia, ele ainda é uma grande figura no setor, sempre cercado de admiradores onde quer que vá.

Além disso, desde o desaparecimento do professor, a reputação de Roberto Mendes só cresceu, assim como os benefícios que obteve.

Ele era, sem dúvida, o principal suspeito.

“Obrigada, tia Giselle.”

Giselle acenou com a mão e olhou para os outros, “E vocês, têm notícias sobre o senhor Liu?”

Todos os presentes já haviam sido beneficiados por Antônio Lopes de alguma forma e, naturalmente, estavam dispostos a compartilhar qualquer informação.

Mas, ao juntar todas as informações, o suspeito ainda era Roberto Mendes.

Com esta questão resolvida, todos se prepararam para discutir algumas receitas de fitoterapia, mas foram interrompidos por um barulho vindo de fora.

O som era tão alto que impossibilitava a continuação da conversa.

Pablo Ribeiro se levantou e disse, “Vou lá ver o que está acontecendo, tentar pedir para falarem mais baixo.”

Nádia Lacerda também se levantou, “Vou com você.”

Os demais também decidiram sair.

Do lado de fora.

O alvoroço continuava.

Ele finalmente percebeu que, quando entraram no quarto, ambos estavam bem, até conversando e rindo.

Mas tudo mudou quando o amigo levantou o lençol.

E Nádia Lacerda, que era capaz de matar uma cobra com ervas nas mãos, poderia facilmente preparar algo sem cor ou cheiro que deixasse alguém fora de si.

Nádia Lacerda se afastou um pouco, fazendo um gesto de desdém com a mão em frente ao rosto.

“Que cheiro é esse? Estou quase vomitando.”

Talvez por se importar tanto com o que ela fez, assim que ela mencionou, Davi Souza lembrou do motivo de ter perdido o controle antes. Seu rosto ficou pálido, ele se virou e cuspiu sangue.

Logo depois, seus olhos reviraram e ele desmaiou.

Nádia Lacerda: "..." Isso foi sensível demais.

Ela ainda tinha tantas “confissões” para fazer.

Vladimir Souza apareceu ao lado dela, e sua voz rouca soou em seu ouvido.

“A diversão aqui acabou. Quer ver o que acontece depois?”