A Vida Solteira Mais Doce e Significante romance Capítulo 32

"Uau, que lindo!"

"É um foguete azul!"

Nádia Lacerda levantou os olhos por instinto.

Os foguetes brilhantes caíam como se fossem dourados, uma visão deslumbrante.

"Nossa, cada um daqueles foguetes dourados custa mil reais!"

"Tem mais um!"

"Meu Deus, esse rapaz está tentando impressionar a namorada? Até a gente aqui, que não tem nada a ver, está aproveitando o espetáculo!"

Nádia Lacerda olhava para cima, sentindo o pescoço começar a doer.

Os foguetes eram bonitos, mas não dava para ficar olhando o tempo todo.

Ela virou em um corredor, indo em direção ao banheiro.

Quando saiu, acabou encontrando uma conhecida.

Tereza Ortega, ainda com o gesso no braço.

Tereza Ortega não esperava encontrá-la ali.

"Ah, então você ainda não consegue esquecer o Miguel, até veio atrás dele aqui."

Nádia Lacerda ficou surpresa por um momento.

Então, olhou em direção ao lugar de onde vinha a voz.

De fato, viu Miguel Serra conversando com Lucas Serra, seu filho. Atrás deles, os foguetes iluminavam tudo, deixando-os ainda mais destacados.

Ela imediatamente desviou o olhar, respondendo sem rodeios.

"Se você gosta de ser um cachorrinho, não pense que todo mundo é igual a você."

Tereza Ortega, chamada de cachorro, ficou com a cara fechada na hora.

"Você só está com inveja porque não pode ter o que quer."

Depois de uma pausa, ela percebeu algo.

"Eu sei, você se arrependeu de pedir o divórcio, não é? Agora que não tem mais a mansão ou o dinheiro, não está aguentando, né?"

Nádia Lacerda ficou surpresa: "Ah, então você está atrás do dinheiro e da mansão? Que alívio, por um momento pensei que você estivesse interessada na pessoa."

Tereza Ortega sorriu com desdém: "Não me calunie, eu não me importo com essas coisas materiais. O que me importa é o Miguel!"

Nádia Lacerda imediatamente adotou um olhar de simpatia.

"Bem, então... boa sorte."

Querer dinheiro ou bens, ainda se pode tentar ter um final feliz.

Nádia Lacerda até comprou coletes salva-vidas e capas de chuva especialmente.

"Tia, você tem medo de cair?"

Júlio Souza, vendo-a tão bem preparada, sentiu como se aquela ponte suspensa fosse um lugar extremamente perigoso.

Ele já não estava tão disposto a ir.

"Eu não trouxe roupas extras para você, se cair, vai ter que voltar para casa no frio."

Júlio Souza imediatamente se resignou e vestiu a capa de chuva.

Pablo Ribeiro também se vestiu sem reclamar.

Os três, caminhando entre a multidão, pareciam um tanto quanto fora do comum.

"Tereza, olha lá, tem mais gente de capa de chuva, que ideia mais boba."

"Quem sabe eles não caem na água, aí a gente vai ter algo para rir."

Nádia Lacerda reconheceu a voz do seu próprio filho, sentindo um aperto no coração.

Mas antes que ela pudesse se sentir mais triste, ouviu um "tchibum!"

"Alguém caiu na água!"