A Vida Solteira Mais Doce e Significante romance Capítulo 37

A juventude é maravilhosa, você apenas se deita e adormece.

Nádia Lacerda olhou constrangida para Vladimir Souza, que estava sentado à sua frente.

"Desculpe-me, Sr. Vladimir, mas poderia encontrar alguém para levar o Juju de volta ao quarto? Preciso ir embora."

Ela não era próxima de Vladimir Souza, e, para piorar, havia provocado várias vezes antes, então a melhor opção era sair o quanto antes.

Vladimir Souza a olhou profundamente.

"O Juju sempre foi muito decidido, se você prometeu algo a ele, deve cumprir."

Nádia Lacerda ficou sem palavras: "Eu não prometi nada."

Vladimir Souza retrucou: "Você acabou de consentir."

Nádia Lacerda se engasgou: "E se eu apenas não tive a chance de recusar?"

"Você pode acordá-lo e discutir a questão."

"Eu..."

Nádia Lacerda olhou para a criança adormecida, sem coragem de interromper seu sono tranquilo.

"Sr. Vladimir," ela cedeu: "há um quarto de hóspedes disponível?"

Com um gesto de Vladimir Souza, um empregado apareceu, ajudou a levar Juju e ainda arrumou um quarto para ela.

Nádia Lacerda suspirou.

Era evidente o quanto Sr. Vladimir se importava com a criança, ao ponto de arranjar um quarto para ela ao lado do de Júlio Souza.

A cama era tão macia que, ao se deitar, sentia toda a fadiga desvanecer.

Ela respirou fundo.

"Isso é o cheiro do dinheiro."

Após um dia de trabalho e diversão, mais o incidente no parque de diversões, ela estava realmente exausta.

Encontrando uma cama tão confortável, adormeceu rapidamente, pois cada segundo a mais seria um desrespeito ao dinheiro.

...

No andar de baixo.

Vladimir Souza ainda estava sentado no sofá, quando seu assistente, Mário Costa, entrou com alguns homens.

Eles foram jogados ao chão, com a boca amordaçada por panos e mãos e pés acorrentados, exibindo diversos ferimentos e roupas encharcadas de sangue.

Vladimir Souza permaneceu recostado, esfregando a testa com os dedos.

Mesmo assim, sua expressão era de extrema irritação.

De repente.

Ouviu-se um leve barulho.

Ele abriu os olhos abruptamente, seu olhar penetrante como se fosse capaz de atravessar a alma.

"Eu só..."

Nádia Lacerda, que estava com sede e descera para beber água, presenciou a cena dos homens sendo arrastados.

Ela queria se afastar rapidamente, mas o medo a paralisou.

Quando finalmente se moveu, foi notada imediatamente.

Aquele olhar incisivo a deixou sem saída.

Ela tentou sorrir discretamente: "Só vim pegar um copo d'água."

A atmosfera ao redor de Vladimir Souza se tornou ainda mais tensa, seu desdém era palpável, mesmo diante de uma mulher aparentemente frágil, revelando uma avassaladora vontade de sobreviver, a qual ele parecia indiferente.