A Vida Solteira Mais Doce e Significante romance Capítulo 383

A professora ficou em silêncio por um momento antes de se inclinar pacientemente e falar suavemente com Lucas Serra. No entanto, Lucas estava inflexível, determinado a escolher alguém.

Suspirando, a professora finalmente o pegou no colo de forma firme. "Hoje teremos uma aula sobre isso. Vamos dar uma olhada e à noite você pode me responder, está bem?"

Lucas finalmente se acalmou, mas já tinha decidido em sua mente que iria dar uma surra em Júlio Souza.

No caminho para o trabalho, Nádia Lacerda notou uma marca vermelha nas costas de sua mão. Talvez fosse a posição errada ao dormir na noite anterior. Ao lembrar do sonho da noite passada, ela suspirou levemente.

No sonho, do outro lado da montanha, ela viu o pequeno mudo. Ficou encantada, agarrando sua mão e não querendo soltá-la. Ela contou tudo que aconteceu desde que se separaram, chorando intensamente em alguns momentos. O pequeno mudo ouviu atentamente e, quando a viu chorar, bateu levemente em suas costas para confortá-la.

Ela segurou a mão do pequeno mudo, ambos ficando em silêncio. Em um momento, o pequeno mudo tentou soltar sua mão, mas ela não deixou. Provavelmente, a marca em sua mão foi causada por seus movimentos desordenados durante o sonho.

Ela massageou as têmporas, lembrando que frequentemente sonhava com o pequeno mudo. Talvez devesse investigar mais. Dizem que os sonhos têm significados ocultos. Quem sabe, em algum momento, o pequeno mudo já tenha se encontrado com ela?

Com esse pensamento, seu humor melhorou significativamente. Ao entrar no hospital, sua atenção foi desviada pelas conversas dos colegas. Algo aconteceu no setor de dermatologia novamente. O paciente que havia sido levado voltou a causar problemas, e a médica teve que "se proteger rapidamente".

Enquanto organizava o setor de fitoterapia, ela perdeu os detalhes do boato. De qualquer forma, não tinha relação direta com ela. Pensou em sair mais cedo, esperando pelo início das consultas no setor de fitoterapia.

No entanto, ao se preparar para sair, viu um grupo de pessoas se aproximando, falando alto e de forma agressiva. Mesmo antes de se aproximarem, o odor desagradável já era perceptível, sobrepondo-se ao cheiro de ervas medicinais.

Nádia sentiu que essas pessoas não vinham em paz. Lembrando-se de um momento de perigo na estrada da Sé Central, fechou a porta para se proteger. Mas, no momento seguinte, ouviu os gritos do lado de fora.

"Nádia Lacerda, abra a porta, abra!"

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