A Vida Solteira Mais Doce e Significante romance Capítulo 9

Ainda era aquele guarda-costas com aparência feroz, ao ver Nádia Lacerda agindo assim com a criança, sua fúria se acendeu instantaneamente, as veias em sua testa quase explodindo.

Após suas palavras, vários guarda-costas se aproximaram, com uma expressão assassina, parecendo que iriam despedaçar Nádia Lacerda em pedaços.

"Não ousem agir impulsivamente!"

Uma voz severa soou.

Os guarda-costas abaixaram a cabeça e então deram espaço.

Seguindo a voz, Nádia Lacerda virou-se para olhar ao lado.

O homem usava apenas uma camisa preta, com três botões desabotoados.

Conforme se aproximava, o movimento da roupa revelava sua musculatura, e embora ele tivesse uma postura elegante e um olhar frio, quando baixou os olhos para olhá-la, não havia nenhuma emoção evidente.

A única coisa que se destacava era o cordão de contas pretas em seu pulso, que o fazia parecer ainda mais profundo e insondável.

Ela tentou falar: "Você é o pai desta criança?"

A condição da criança já havia se estabilizado, e agora tudo que ela precisava era de um bom descanso para se recuperar completamente.

Portanto, era necessário passar as instruções médicas.

O homem balançou a cabeça.

Ela ficou atônita: "Ah?"

"Ele é meu sobrinho, pode explicar claramente qual é a condição dele."

Depois de uma pausa, talvez ainda descontente com o ocorrido anteriormente, ele acrescentou mais uma frase.

"Fique tranquila, eu não causarei problemas para quem age com justiça."

Nádia Lacerda finalmente ficou calma.

Pelo jeito como as coisas estavam, ela pensou que teria que se explicar ali mesmo.

Felizmente, o homem era razoável.

"Faringite aguda, suspeito que também possa haver uma infecção viral, por isso recomendo que vá ao hospital para mais exames o mais rápido possível."

"Agora a criança está bem, mas é importante que ela descanse bastante e, se possível, evitar que ela chore ou fique agitada, pois isso pode agravar sua condição."

Como esperado, assim que ela terminou de falar, a criança abriu os olhos, levantou-se silenciosamente e olhou para o homem, e então seus olhos brilharam para Nádia Lacerda.

O homem, vendo que a criança realmente havia recuperado a consciência, acenou com a cabeça em agradecimento: "Muito obrigado."

Nádia Lacerda sorriu levemente: "Sou médica, salvar vidas é minha responsabilidade."