A Vida Solteira Mais Doce e Significante romance Capítulo 92

Dona Joana ficou com a expressão endurecida.

"Além disso, estou me divorciando, você deveria saber disso. Já não quero mais aquele homem, então, de que competição estamos falando?"

Essas palavras deixaram Dona Joana um pouco descontente: "Senhora, essas suas pequenas artimanhas realmente conquistaram o coração do Miguel."

Se não fosse por isso, ela já teria permitido que sua filha tomasse um atalho até a mansão.

Nádia Lacerda deu uma risada fria.

"Hoje, eu só vim buscar algumas coisas. Depois de pegá-las, irei embora. Então, Dona Joana, se você realmente tem alguma intenção, não deve prestar atenção nas bobagens que Miguel Serra diz e me deixar ir embora tranquilamente."

Dona Joana ficou surpresa por um momento.

Nádia Lacerda, fingindo proximidade, enlaçou o braço de Dona Joana.

"Acredito que Dona Joana seja uma pessoa inteligente."

Dona Joana não disse nada, apenas a seguiu para dentro da mansão.

A disposição da mansão não havia mudado, e na mesa de jantar ainda estava colocada a ameixeira vermelha que ela sempre gostou.

Miguel Serra estava sentado no sofá, folheando um livro de história.

Ele parecia muito concentrado na leitura, como se não tivesse notado a chegada de mais duas pessoas na sala.

Dona Joana falou com certo ressentimento.

"Senhor, a senhora voltou."

Miguel Serra murmurou um "hum", mas seu olhar permaneceu no livro.

Nádia Lacerda não queria perder tempo: "Por favor, abra a porta do escritório. Vou levar meus livros."

Quando ela deixou este lugar anteriormente, não foi porque esqueceu de levar esses preciosos livros.

Mas sim porque, a partir de certo ponto, Miguel Serra não permitia sua entrada lá.

Naquele dia, enquanto esperava em casa por Miguel Serra, o escritório também estava trancado com senha.

Ela teve que partir com arrependimento.

Miguel Serra finalmente desviou um pouco o olhar do livro, observando-a.

Ela parecia irritada, mas sua aparência estava muito melhor do que antes.

"Se você só quer que eu peça desculpas, também posso fazer isso. Apenas um ‘me desculpe’, está satisfeita?"

Ele achava que sua sinceridade era mais do que suficiente.

Nádia Lacerda deveria estar satisfeita.

Ele fez uma pausa.

E então, achando-se generoso, continuou.

"Você costumava reclamar que eu não te levava para sair, nem divulgava sua identidade, então você fez birra várias vezes. Cansei disso."

"Dessa vez, vou te levar para conhecer eles. Depois, seja mais tranquila, não tenho tanto tempo para te acalmar."

"Dona Joana, arrume o quarto e chame os estilistas."

Dona Joana tinha uma expressão complicada e correu para fazer a ligação.

Na sala, restaram apenas os dois.

"Nádia, ao encontrar meus amigos, se eles te caçoarem, apenas aguente. Em público, você deve me dar moral, entendeu?"