A Vida Solteira Mais Doce e Significante romance Capítulo 98

"Ainda bem que tem mãe, eu vou encontrar minha mãe pra ela me ajudar a sair do hospital!"

Ele tinha apenas quatro anos quando foi diagnosticado com a doença de Kawasaki, uma condição séria que o obrigava a usar um monitor cardíaco.

Nádia Lacerda cuidava dele dia e noite, sem descanso.

Por estar exausta e desatenta, acabou sendo atropelada.

Naquele dia, ela fraturou o pulso, mas insistiu em não ir ao médico, pois ele precisava fazer uma infusão de imunoglobulina e tinha que estar acompanhado por um responsável.

Agora, com o pai sendo uma figura ausente e pouco confiável, ele pensou em recorrer à mãe para resolver suas questões.

Mas naquela época, mesmo vendo Nádia Lacerda pálida de dor e suando frio, ele nunca pensou em ligar para o pai.

Parecia que era responsabilidade da mãe cuidar de tudo.

"Jovem senhor, talvez seja melhor ficar no hospital por mais alguns dias, não faça birra."

O segurança tratava suas palavras como se fossem apenas infantilidades, portanto, não levava a sério.

"Por favor, não nos coloque em uma situação difícil, pode ser?"

Lucas Serra, de fato, parou com as reclamações.

Porque, naquele momento, uma mãe e sua filha passavam pela porta.

A menina tinha uma agulha intravenosa na mão, o rosto corado, e parecia estar com febre alta ao caminhar.

Sua mãe se inclinou: "Narra, deixa eu te carregar."

A menina balançou a cabeça: "Mãe, você já trabalha tanto, ainda tem que cuidar de mim. Não quero te deixar mais cansada, eu posso andar sozinha."

"Mas você ainda está com febre."

"Você também não melhorou da tosse, continua trabalhando e cuidando de mim. Mãe, você já está muito cansada, eu preciso ser forte e me cuidar."

Dizendo isso, ela fez um gesto de incentivo, como se estivesse dando forças a ambas.

A mãe, com lágrimas nos olhos, mas com uma voz repleta de orgulho, disse:

"Ter você como minha filha é uma honra para mim."