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Luciana fez uma expressão de escárnio: "Haha."
Ela finalmente compreendeu o motivo pelo qual Mônica estava tão determinada a romper os laços com essa família.
Márcio e os outros sempre acreditaram que tudo poderia ser resolvido com dinheiro.
Para eles, o dinheiro era a chave para tudo.
Ter uma família como essa era simplesmente repulsivo.
Luciana lançou um olhar frio para Márcio: "Chega, estou cansada de falar com você. E nem pense em dizer uma palavra para Mônica, você não tem esse direito.
A Mônica já cortou relações com você. Agora, você não é ninguém para ela. Que direito você tem de falar com a Mônica?"
"Vou te avisar: se você continuar nos seguindo e causando problemas, vou chamar a polícia e dizer que você está perturbando a paz."
Márcio ficou surpreso.
Ele não se atreveu a se mover, ciente de que Luciana era alguém que cumpria com o que dizia.
Se chamasse a polícia e tornasse a situação pública, seria ainda mais humilhante para ele.
Luciana se virou e se afastou com a Mônica.
Mônica, do começo ao fim, não disse uma palavra a Márcio, nem sequer olhou para ele.
Com o relacionamento já encerrado, ela realmente não queria desperdiçar suas palavras.
Depois que Luciana e Mônica se afastaram.
Tentando evitar ser arrastada para o conflito e permanecendo escondida atrás, sem coragem de avançar, Fabiana finalmente se aproximou de Márcio.
Com a cabeça baixa e os olhos marejados, falando timidamente:
"Márcio, a culpa é minha. Se eu não tivesse ligado para a mamãe naquele dia, talvez a irmã não tivesse cortado relações com a gente, e você e Luciana não estariam assim."
Quando Márcio avistou a Fabiana, seu rosto suavizou um pouco.
"Fabiana, você não tem culpa de nada, você é inocente. Nada disso é sua responsabilidade."
Ele não via problema algum em Fabiana se esconder.
Afinal, Fabiana era uma pessoa tímida, e a discussão com Luciana poderia assustá-la.
Fabiana soluçou, segurando as lágrimas:
"Mas Francisco acha que a culpa é minha. Agora, ele está zangado comigo e me trata de maneira muito fria."
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