A Vitória do Verdadeiro Amor romance Capítulo 246

Antes que Fabiana pudesse dizer alguma coisa, Isabela se levantou bruscamente e lhe deu um tapa no rosto.

Repreendeu-a, dizendo: "Essa sua atitude de traição, por que tinha que se deitar com Henrique? Você não sabe quais são as verdadeiras intenções da família Correia?!"

Isabela estava verdadeiramente desapontada.

Se Fabiana tivesse se envolvido com outro homem, ela não teria ficado tão irritada.

Mas Fabiana tinha que se envolver justamente com alguém da família Correia!

Fabiana cobriu o rosto, que se tornou pálido como cinzas.

As fotos já tinham sido divulgadas, não havia espaço para desculpas, falar mais seria inútil.

Isabela olhou friamente para ela, com uma tempestade de raiva em seu peito, mas sabendo claramente que, nesse ponto, agressões físicas e verbais não resolveriam o problema.

Por fim, disse severamente: "Vá para fora, se ajoelhe e reflita sobre seus atos.Não pode entrar sem a minha permissão."

Para Fabiana, foi como se um raio a tivesse atingido.

As mãos que pendiam ao lado do corpo se fecharam em punhos, tensionadas, para então relaxarem, sem forças.

Por fim, ela baixou a cabeça, apertou os lábios e, sem dizer uma palavra, se virou e saiu pela porta.

Se ela quisesse continuar na família Santos, teria que se humilhar e acalmar a fúria de Isabela.

Ela não tinha a confiança de Mônica para confrontar Isabela.

De repente, Isabela se sentiu exausta.

Ela jamais poderia imaginar que sua obra de orgulho, um dia, seria a razão para perder a face.

Na última vez, foi Mônica quem a envergonhou, mas apenas entre as famílias de prestígio como a Ilha da Pedra Pintada. Mas desta vez, o vexame que Fabiana lhe causou se tornou conhecido em todo o país.

Isso também a fez perder a compostura.

No fundo, Isabela queria cortar relações com Fabiana.

No entanto, Isabela se acalmou finalmente.

Não por outro motivo, mas porque ela havia investido tanto dinheiro e esforço em Fabiana ao longo dos anos. Desistir dela agora significaria que todo aquele investimento teria sido em vão.

Seria um prejuízo total.

Respirando fundo, Isabela pegou o celular e ligou para Vitor.

A primeira chamada não foi atendida, e Isabela, impaciente, ligou novamente, a segunda, a terceira, a quarta vez... até que finalmente foi atendida.

Do outro lado da linha, Vitor, ainda sonolento e confuso, perguntou: "Isabela, o que aconteceu?"

Vitor estava no país A nos últimos dias, negociando uma parceria com um empresário local.

Melhor ela casar com o Sr. Sampaio, assim, mesmo que o Grupo Matos enfrente problemas financeiros, poderíamos contar com a ajuda dele."

Vitor falou de maneira desinteressada: "Além disso, a família Sampaio é bem-estabelecida. Casando-se com ele, a Fabiana não sofreria. Isso é muito melhor do que seguir seus impulsos românticos e fugir com um pobre-diabo, desperdiçando tantos anos de investimento, certo?"

Isabela ficou em silêncio.

*

Quando Mônica terminou a cópia da "Pintura das Rochas" que Filomena havia solicitado, já eram seis horas da tarde, hora do jantar, o que significava que ela não poderia ir embora.

Depois do jantar, saindo da mansão número oito, já eram quase oito horas.

Na Ilha da Pedra Pintada, o outono trazia o anoitecer mais cedo, e a essa hora, já estava completamente escuro.

O caminho arborizado era isolado e escuro, definitivamente não seguro para caminhar a essa hora.

Mônica pensou um pouco e decidiu seguir pela via principal.

Seguindo pela via principal, inevitavelmente passaria em frente à mansão número seis da família Santos.

Antes mesmo de se aproximar, viu alguém ajoelhado em frente ao portão da mansão.

Ao chegar mais perto, reconheceu a pessoa.

Era Fabiana.