A Vitória do Verdadeiro Amor romance Capítulo 266

Depois daquele dia em que saiu com Luciana para comprar presentes para Leonardo, ela ficou tão preocupada com a situação de Samuel que acabou esquecendo completamente dos itens que havia escolhido para ele.

Mônica se apressou para buscar os itens, mas, antes de sair, Leonardo a trouxe de volta, envolvendo-a em um casaco grosso para protegê-la do frio, só então permitindo que ela fosse.

Quando Mônica retornou, trazia quatro sacolas nas mãos, que entregou a Leonardo: "Naquele dia em que saí com Luciana, comprei essas coisas para você: uma camisa, uma gravata, um cinto e um blazer.

Escolhi de acordo com o meu gosto. Talvez não sejam tão sofisticados quanto os que você costuma usar, mas acredito que ainda assim possam lhe servir."

As peças escolhidas por Mônica eram de marcas renomadas, com preços consideráveis.

Porém, Leonardo estava habituado a roupas feitas sob medida, confeccionadas com os melhores tecidos por estilistas exclusivos. Mesmo as marcas mais caras disponíveis nas lojas não se comparavam ao padrão ao qual ele estava acostumado.

Provavelmente, ele nem conhecia essas grifes de luxo tão cobiçadas pelas pessoas comuns, então Mônica decidiu não mencioná-las.

Leonardo nunca se preocupava com questões financeiras, mas Mônica sim.

Ao fazer as compras, ela optou por usar sua própria conta bancária, ao invés do cartão ilimitado de Leonardo.

Ela sempre acreditou que, mesmo depois do casamento, uma mulher devia preservar sua independência financeira:

"Eu gosto de tudo o que minha esposa escolhe para mim." - Leonardo, com um sorriso nos olhos, disse: "Obrigado, querida esposa."

A palavra "esposa" dita com uma voz baixa e carregada de emoção, fez o rosto de Mônica aquecer, incapaz de olhar diretamente nos olhos ardentes de Leonardo.

Mas era inegável que ela adorava essa denominação.

Após o café da manhã, Leonardo recebeu uma ligação urgente convocando-o ao escritório.

Antes de sair, ele parou e perguntou: "Onde está o quadro que você terminou de pintar e emoldurar?"

Mônica estava prestes a subir para o ateliê quando se lembrou de que o quadro ainda não havia sido pendurado: "Está no quarto. Você pode pendurá-lo quando voltar à noite?"

Mas, fora isso, não havia muito mais a fazer.

Seu olhar, inevitavelmente, repousava em Leonardo.

Apesar do frio do lado de fora, o aquecedor estava ligado, tornando o ambiente agradavelmente quente.

Leonardo vestia uma camisa branca, que, sob a luz natural que se intensificava pela janela, revelava contornos musculares sutilmente desenhados, estendendo-se até a cintura.

As mangas da camisa estavam arregaçadas até o meio do braço, e pequenas gotas de suor podiam ser vistas em sua testa, dando-lhe um ar de concentração que era indescritivelmente atraente.

Mônica, mais uma vez,não pôde evitar compará-lo àquela foto de academia que vira uma vez, verdadeiramente tentadora.

Na noite anterior, ao tocá-lo pela cintura, ela não sentiu apenas tranquilidade. O toque revelou uma força contida, uma robustez perceptível, mesmo através das roupas.

De repente, Mônica percebeu que seus pensamentos sobre Leonardo estavam se tornando cada vez menos inocentes.