A Vitória do Verdadeiro Amor romance Capítulo 269

Às sete da noite.

Débora, acompanhada de um grupo de amigos festeiros, foi ao Luxo da Lagoa Clube para cantar. Quando chegou o momento de beber, ela logo inventou uma desculpa para se afastar.

Grávidas correm o risco de ter filhos com problemas congênitos se consumirem álcool, e como ela esperava um filho de Samuel, não podia correr esse risco.

Precisava da criança para garantir sua entrada na família Machado.

Débora se dirigiu à área de descanso no segundo andar para fumar. Assim que acendeu um cigarro, viu um homem visivelmente embriagado sendo amparado por um garçom enquanto saía de um camarote no final do corredor.

Era um homem de cerca de cinquenta anos, vestindo uma camisa cinza estampada, um colete preto e óculos de aro dourado, com o cabelo bem penteado e brilhante.

De relance, Débora sentiu que já conhecia aquele homem.

Débora se aproximou intencionalmente e viu que era de fato um conhecido, o pai de Samuel, Ronaldo.

Ela pensou em se aproximar para cumprimentá-lo, mas Ronaldo estava tão bêbado que mal conseguia se sustentar, mesmo com a ajuda do garçom.

Observando a cena, os olhos de Débora brilharam com uma ideia.

Ultimamente, Samuel estava ignorando suas ligações e mantendo-a à distância, enquanto Rebeca deixava claro que não a aceitava na família Machado. Débora estava encurralada e frustrada.

Agora que avistou Ronaldo, ela de repente sentiu que ele poderia ser seu ponto de virada.

O garçom ajudou Ronaldo a entrar no elevador, e logo o painel indicava que estavam subindo.

Débora apagou seu cigarro e correu para acompanhá-los.

Assim que entrou no elevador, Débora se apresentou educadamente ao garçom: "Sou assistente do Sr. Ronaldo Machado. Estamos levando o Sr. Machado para o quarto agora?"

Os ricos geralmente tinham assistentes, e Débora chamou Ronaldo pelo nome corretamente, o que provou que realmente se conheciam.

Além disso, o clube era exclusivo para membros, o que significava que pessoas comuns não podiam entrar, então o garçom não suspeitou da identidade de Débora.

Ele assentiu e disse: "Sim. O Sr. Amorim pediu que eu levasse o Sr. Machado para uma suíte no terceiro andar "