A Vitória do Verdadeiro Amor romance Capítulo 291

Francisco descobriu que hoje era o aniversário de Mônica ao ver uma postagem de Luciana no Facebook sobre ela.

Ao ouvir o nome de Mônica, o semblante de Isabela se fechou ainda mais, imaginando que a frieza de Francisco fosse ainda em consequência de uma discussão entre ela e Mônica.

"Francisco, até você não quer reconhecer sua própria mãe por causa da Mônica?"

"Mãe, não é isso. Eu só estava pensando que já comemorei tantos aniversários com a Fabiana e nunca celebrei um sequer com a Mônica. Eu queria compensar a Mônica por isso."

Apesar de seus ressentimentos contra Isabela, a relação entre mãe e filho permitiu que Francisco respondesse de forma tranquila.

A voz de Isabela se tornou ainda mais aguda, e seu rosto, marcado pela raiva, se contorceu: "Você está insinuando que eu, como mãe, nunca celebrei o aniversário da Mônica e que o que ela faz está certo e eu sou a errada?"

Francisco optou pelo silêncio como resposta.

Como um observador externo, ele sempre percebera como Isabela podia ser excessivamente dura com Mônica em certos momentos.

Foi como se um soco tivesse atingido o vazio. O rosto de Isabela permaneceu impassível.

Não era só o Felipe, agora a Beatriz também achava que ela estava errada, e até seu próprio filho pensava da mesma maneira.

Mas o que ela tinha feito de errado?

Ela não estava errada!

Ela havia planejado o melhor caminho possível para Mônica dentro do Grupo Matos, pensando tanto em Mônica quanto na família.

E Mônica, desobediente, era um caso perdido que nem valia a pena o esforço.

Essa falta de gratidão, com certeza, não era algo que uma pessoa inteligente se permitiria.

Ela desistiu de Mônica, simplesmente porque era o mais lógico e inteligente a fazer.

Porém, agora que Francisco estava claramente do lado de Mônica, e levando em conta suas próprias reações passadas por causa dela, Isabela sentiu uma certa resistência.

Finalmente, massageou suas têmporas, estendeu as mãos para Francisco em um gesto de rendição e disse desanimada: "Pode ir."

Francisco já tinha mais de trinta anos, e, como um filho adulto, as decisões que tomasse não estavam mais sob sua responsabilidade. Ela, como mãe, sabia que já não poderia interferir em seus caminhos.