A Vitória do Verdadeiro Amor romance Capítulo 358

Ronaldo não conseguia aguentar o engano e a manipulação de Débora de jeito nenhum.

Todavia, por enquanto, a única maneira de se vingar de Débora era deixá-la se casar com seu filho.

No fim, acabou conversando com Samuel: "Está bem, vamos deixar este incidente para trás. Da próxima vez, antes de fazer qualquer coisa, você precisa da minha aprovação."

O mordomo que Rebeca havia encontrado, parecido com Samuel em estatura e feições, já havia sido dispensado com antecedência.

Após a conversa entre pai e filho, eles desceram as escadas.

Ao descerem, a festa de noivado já estava chegando ao fim, e os quatro foram até a entrada do hotel para se despedir dos convidados.

Durante as despedidas, Rebeca e Ronaldo ficaram de um lado, enquanto Samuel e Débora do outro.

Durante todo o tempo, Samuel manteve uma atitude fria em relação a Débora. Quando ela dava um passo em sua direção, ele se afastava, mantendo sempre uma distância entre eles.

Os convidados, que eram pessoas observadoras, naturalmente perceberam que o relacionamento do casal não era bom.

Os olhares que lançavam para eles se tornaram sutis, e mesmo a uma boa distância ainda era possível ouvir cochichos.

A expressão de Débora permanecia inalterada, mas por dentro, ela estava furiosa.

Era realmente ridiculamente estúpido.

Agir dessa maneira só trazia prejuízos para ele.

Mas agora, Samuel só conseguia perceber o quão irônico era.

Olhando para Débora com um olhar sombrio, ele disse: "Débora, chega de desculpas! Eu não sou idiota. Você me fez de idiota uma vez, não pense que pode fazer isso de novo. Aquela vez que você me drogou, eu já sabia que você estava fazendo de tudo para entrar na nossa família. Eu já te disse que quem eu amava era Mônica. Agora, apesar de você conseguir se tornar minha noiva, quem eu amo ainda é Mônica. Espero que você não use mais nenhum truque na minha família."

Depois de uma pausa, ele avisou a mulher à sua frente: "Se você quiser muito, só perderá o que já tem, Sra. Machado."

Com essas palavras, Samuel empurrou Débora, fechou a porta do carro, ligou o veículo e partiu.

O carro se afastou, deixando apenas o cheiro de escapamento para trás.

‘Ter quando não soube valorizar, e agora dizer que ama, que baixeza! Mônica já encontrou alguém melhor, e daí que você ama Mônica? Como se Mônica fosse voltar para alguém desprezível como você!’ Débora maldizia em seu coração, chutando o carro estacionado ao lado dela várias vezes.