A Vitória do Verdadeiro Amor romance Capítulo 372

Leonardo comentou em uma voz suave: "Por coincidência, hoje eu também tenho que ir à empresa, e o destino da Sra. Cruz fica no caminho. Posso lhe oferecer uma carona."

Carolina falou no momento certo: "A propósito, Rafael, não combinamos de levar os pais para um check-up de rotina hoje?"

Rafael ficou confuso.

Não foi combinado na noite anterior que hoje a família iria à Catedral Sagrado Coração de Luz para pedir bênçãos e, além disso, para pedir um filho? Como assim, o plano mudou?

E os testes para eles não haviam sido feitos recentemente?

Rafael estava prestes a falar quando André interveio: "Exatamente, exatamente! O médico recomendou ontem que fôssemos cedo. Depois do café da manhã precisamos ir."

Se Rafael não havia entendido o que estava acontecendo antes, agora parecia ter compreendido. As palavras que estava prestes a dizer foram engolidas de volta.

De fato, ir à Catedral Sagrado Coração de Luz para pedir um filho era mais uma tradição, e quanto à questão de um neto, Rafael estava tranquilo.

Agora que Leonardo estava casado, os netos eram apenas uma questão de tempo.

Além disso, o jovem casal ainda tinha muito tempo, e os netos podiam esperar mais alguns anos. Eles tinham seus próprios planos e isso era algo entre eles, não envolvendo muito os anciãos.

A senhora estava sentada ao lado de Mônica, dizendo gentilmente: "Nós íamos conversar com você sobre isso, mas agora que você está ocupada, faça o que precisa fazer."

"Tudo bem."

Os exames médicos geralmente exigiam jejum.

Mônica percebeu claramente que a mudança de planos da família era por causa dela, e sentiu-se aquecida por dentro.

Aquilo provavelmente mostrava as vantagens de ter uma família que entende as situações. Muitas coisas não precisam ser ditas porque o outro lado sempre considera seus sentimentos.

Mais tarde, por meio de Arthur, Mônica soube que esse homem, chamado Rodrigo Alves, era um restaurador experiente de pinturas antigas contratado pelo museu após a aposentadoria de Arthur, com quase vinte anos de experiência na área.

Arthur também apresentou Mônica a Rodrigo: "Sr. Alves, esta é minha nova aprendiz Mônica. Ela também é discípula direta do mestre da pintura tradicional, Patrício, e será a herdeira da minha arte."

Depois de falar, ele não resistiu a se gabar: "Minha aprendiz tem uma sensibilidade incrível. Não se deixe enganar por sua juventude, as obras que ela reproduz são tão perfeitas quanto os originais antigos, até eu já fui enganado."

Rodrigo, que estava se aproximando dos sessenta anos, lançou um olhar duvidoso para Mônica, convencido de que Arthur certamente estava exagerando sobre as habilidades dela.

Embora trabalhasse com a restauração de pinturas antigas, ele também tinha conhecimento de pintura tradicional. E aqueles que são reconhecidos nesse campo geralmente têm a mesma idade que ele.

No entanto, a jovem à sua frente parecia ter pouco mais de vinte anos. Como ela poderia possuir tal habilidade?

Era isso que Rodrigo pensava internamente, mas não expressava nada disso abertamente.