A Vitória do Verdadeiro Amor romance Capítulo 386

Na manhã seguinte, Mônica acordou cedo.

Seu relógio biológico a despertou, mas ela ainda não estava completamente acordada e, enquanto estava meio confusa, ouviu a voz baixa e suave de Leonardo: "A que horas a Sra. Cruz voltou ontem à noite?"

Lá fora estava frio, mas dentro da casa, a temperatura era agradável graças ao aquecimento, especialmente o calor do corpo do homem através das roupas.

Era um calor tão aconchegante que fazia a cabeça girar e até mesmo resistir a acordar completamente.

Isso era especialmente verdade no inverno, que era tão propício para dormir.

Mônica esfregou os olhos sonolentos e, com os olhos semicerrados, falou de maneira indistinta: "Terminei tudo quase de madrugada."

Leonardo olhou para ela com olhos cheios de compaixão e disse: "Ainda é cedo, Sra. Cruz, durma mais um pouco. Quando for hora do café da manhã, eu a acordarei."

Ela estava tão cansada que, ouvindo essas palavras de Leonardo, se sentiu mais tranquila, murmurou um som de concordância e voltou a adormecer.

Quando Mônica foi acordada pelo despertador, já eram nove horas. Ao acordar, pensou que Leonardo já teria se levantado e ido embora, mas ele ainda estava ao seu lado, olhando-a carinhosamente.

A luz do sol entrava pela janela e iluminava seu rosto, destacando seus traços marcantes sob um halo luminoso, dando a seus olhos e expressão um aspecto suave, mas profundo.

Mônica olhou para ele e, depois de um momento, voltou a si, surpresa, perguntou: "Por que você ainda está aqui?"

Ela estava adormecida, mas sabia que Leonardo já havia acordado.

Além disso, lembrava-se de que Leonardo não só gostava de acordar cedo, como também tinha o hábito de correr pela manhã.

Leonardo a abraçou e, tocando gentilmente seu nariz com o dedo indicador, disse: "Porque a Sra. Cruz chegou tarde ontem à noite, e o tempo que passei abraçando a Sra. Cruz foi muito curto, agora preciso recuperar esse tempo."

Não era exatamente uma declaração de amor, mas ainda assim era doce o suficiente para ser encantador.

Mônica sorriu, não pôde evitar levantar a cabeça e envolver seu pescoço com os braços para beijar seu rosto.

Os lábios suaves de Catarina tocaram os dele rapidamente, como uma libélula tocando a água, e logo se afastaram.

"Sra. Cruz, esse beijo não foi suficiente."

Homens que se exercitavam regularmente tinha uma sensação de segurança sólida ao toque.

O rosto de Mônica estava corado como uma peônia em plena floração, deslumbrante, e seu coração batia descontroladamente.

Quando Leonardo estava com ela, ele era muito contido. As vezes que tinham se beijado podiam ser contadas em uma mão.

Desde o nervosismo inicial até a adaptação e agora, um prazer físico e mental.

Seu subconsciente parecia desejar mais contato físico e gestos íntimos com ele, buscando mais sensações prazerosas—

Amar alguém era, talvez, querer estar intimamente ligado a ele, de coração e corpo.

Depois de organizar todos esses sentimentos, Mônica percebeu que essa mudança provavelmente se devia ao fato de que ela estava cada vez mais apaixonada por Leonardo.

Era a primeira vez que Mônica experimentava o amor de uma maneira tão clara e evidente.