A Vitória do Verdadeiro Amor romance Capítulo 421

Mônica se virou quando ouviu a voz.

A dez metros de distância, estava uma mulher, com uma postura elegante, digna e imponente

Era a mãe de Leonardo, Carolina Andrade.

Um lampejo de surpresa apareceu no rosto de Mônica, mas ela rapidamente se recuperou e disse com respeito: "Mamãe."

Carolina acenou graciosamente em sua direção, com seu olhar passando brevemente pelo rosto de Karina e finalmente pousando, de forma calma e ponderada, em Francisco.

Ela disse com indiferença: "Na verdade, acho que você é o mais sensível e melodramático aqui, Francisco. A Mônica nem falou muito, e mal pronunciou algumas palavras. Apesar de não gostar de vocês, sempre manteve a decência e a cortesia, agindo com propriedade. No entanto, você continuou a insistir sem descanso."

Sua voz era serena, mas o olhar que repousava sobre eles era agudo, como se tivesse um peso real.

Francisco se sentiu intimidado, incapaz de falar.

Na verdade, ele não tinha como responder, pois as palavras de Carolina eram incisivas e profundas, deixando-o sem argumentos para responder.

Karina, ao lado dele, também não se atreveu a dizer uma palavra, pois havia sido repreendida por Carolina anteriormente. Naquele momento, ela sabiamente manteve a boca fechada.

Ela era esperta. A ilha de Pedra Pintada não era pequena nem grande, e havia a possibilidade de que os negócios da família Cruz tivessem alguma ligação com a família de seu marido.

Se isso afetasse os negócios da família de seu marido e ele ficasse com raiva dela, ela não poderia mais desfrutar de sua vida confortável como esposa rica.

E mesmo que não houvesse uma interseção direta, a família Andrade e a família Cruz, representadas por Carolina, não eram pessoas que ela poderia ofender levianamente.

Mônica percebeu que Carolina a estava defendendo.

Carolina era geralmente gentil e amável, uma verdadeira senhora culta e refinada.

Ela nunca tinha visto Carolina falar asperamente com alguém ou perder a paciência.

Mas, naquele momento, primeiro ela havia repreendido Karina, e agora estava defendendo Mônica contra Francisco, com cada palavra sua uma forma de proteção.

Mônica ficou emocionada.

"Mônica, vamos embora. Não há necessidade de se envolver com pessoas insignificantes, desperdiçando tempo e energia.

Me leve para ver o seu avô primeiro. Na verdade, deveríamos ter ido visitá-lo assim que ele deu entrada no hospital, mas estivemos ocupados nos últimos dias e só conseguimos vir hoje."

"Certo, mamãe. E quanto ao papai?"

Mônica perguntou, confusa.

Carolina falou de "nós", mas Rafael não estava presente.

Carolina de repente suspirou e disse: "Ter uma família como essa realmente lhe faz uma injustiça."

As numerosas perguntas agressivas de Francisco foram tão desconfortáveis para ela, uma estranha, que se tornaram ainda mais insuportáveis para Mônica, que um dia foi considerada parte da família.

Só de imaginar ter uma família e parentes assim, ela se sentia completamente sufocada.

Mônica sorriu e disse: "No passado, era realmente injusto, mas agora não é mais. Porque o que é passado é passado."

Naquele momento ela via as coisas de forma mais aberta.

As pessoas que não a aceitavam, por mais que ela tentasse agradá-las, simplesmente não mereciam seu esforço. Portanto, ela decidiu que não tentaria mais.

Afinal de contas, ela ainda tinha muitas pessoas que se preocupavam com ela e a amavam. Essas seriam as pessoas que ela deveria valorizar de agora em diante.

Os desgostos do passado deveriam deixados para trás, assim como o rompimento total dos laços com a família Santos. De fato, ela passou a valorizar mais a felicidade e a plenitude do momento presente.

O elevador chegou e, sem continuar a conversa, a sogra e a nora entraram no quarto do hospital uma após a outra.

Depois que as duas entraram no quarto, Rafael também chegou.

Carolina e Rafael estavam conversando com Felipe, e Mônica não pôde participar.